Astro português marcou e conquistou a Supertaça de Itália pela Juventus, ao vencer o Nápoles por 2-0, esta quarta-feira.
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O português Cristiano Ronaldo arrebatou esta quarta-feira a 20.ª de 27 finais a uma mão que disputou ao longo da sua carreira futebolística, ao ajudar com um golo ao triunfo sobre o Nápoles (2-0), na Supertaça de Itália.
Em Reggio Emília, à porta fechada, Ronaldo, que faturou à boca da baliza, após um canto, ajudou a vingar a derrota face aos napolitanos na final da Taça de Itália de 2019/20, então na "lotaria" (2-4, após 0-0).
Pela formação de Turim, o português já contava mais duas finais, a primeira em 2018/19, época de estreia: a 16 de janeiro de 2019, marcou o golo da vitória face ao Milan (1-0), na Supertaça de Itália, na Arábia Saudita.
Na época passada, Cristiano Ronaldo também não tinha sido feliz na Supertaça de Itália, ao perder com a Lazio por 3-1, depois de 12 finais consecutivas a sair vencedor.
A anterior derrota em finais datava de 17 de maio de 2013, dia em que o "seu" Real Madrid perdeu, em pleno Santiago Bernabéu, a final da Taça do Rei, ao cair perante o rival Atlético de Madrid por 2-1, após prolongamento. Ronaldo inaugurou o marcador, mas acabou expulso.
Depois desse encontro, e até à derrota com a equipa "laziale", o português venceu, consecutivamente, 12 finais, a primeira um ano depois, na Luz, onde se "vingou" do rival madrileno no prolongamento, fixando o 4-1 final de penálti.
Na época seguinte (2014/15), ganhou mais duas, a Supertaça Europeia, com um "bis" ao Sevilha (2-0), e o Mundial de clubes, face ao San Lorenzo (2-0), para, em 2015/16, voltar a superar o Atlético na final da Champions, agora na lotaria, com Ronaldo a apontar o pontapé decisivo (5-3, após 1-1).
A maior das vitórias aconteceu ainda em 2016, em Paris, onde Portugal se impôs à França na final do Europeu, graças a um golo de Éder, aos 109 minutos, num jogo que, devido a lesão, Ronaldo abandonou aos 25, em lágrimas. Sorriria no fim.
Em 2016/17, brilhou como nunca nos jogos decisivos, com um hat-trick na final do Mundial de clubes, perante o Kashima Antlers (4-2 após prolongamento), e um "bis" na final da Champions, face à Juventus (3-1).
Na última época pelo Real Madrid, Ronaldo ganhou mais três finais, primeiro a Supertaça Europeia, entrando a sete minutos do fim face ao Manchester United (2-1), de José Mourinho, e, depois, o Mundial de clubes, com um golo ao Grêmio (1-0).
A finalizar, no seu último encontro como "merengue", a 26 de maio de 2018, ficou em branco face ao Liverpool, num triunfo por 3-1.
Seguiu-se, em 2018/19, a vitória sobre o Milan na Supertaça de Itália e novo triunfo ao serviço da seleção das quinas, a 9 de junho de 2019, no Dragão, face à Holanda (1-0), na final da primeira edição da Liga das Nações.
Nas primeiras 11 finais, o balanço também foi positivo, com sete triunfos e quatro desaires, o primeiro dos quais muito doloroso, face à Grécia (1-0), a 4 de julho de 2004, na final do Europeu que Portugal organizou.
As outras derrotas aconteceram nas finais da Taça de Inglaterra de 2004/05 (4-5 nos penáltis, face ao Arsenal) e 2006/07 (0-1 após prolongamento, com o Chelsea) e na despedida do Manchester United, em 27 de maio de 2009, batido pelo Barcelona, de Messi, por 2-0, em Roma.
As vitórias foram mais e Ronaldo marcou nas duas primeiras, com o Milwall (3-0), na final da Taça de Inglaterra de 2003/04, e com o Wigan (4-0), na final da Taça da Liga inglesa de 2005/06, em dois jogos em que acabou substituído.
Pelos "red devils", também bateu o Chelsea, na Supertaça inglesa (3-0 nos penáltis, em 2007/08) e na final da Champions, num embate em que marcou no tempo regulamentar (1-1) e falhou no desempate por penáltis (6-5).
As outras vítimas foram a Liga de Quito (1-0), na final do Mundial de clubes de 2008/09, e o Tottenham (4-1 nos penáltis, após 0-0), no jogo decisivo da Taça da Liga inglesa de 2008/09.
Já pelo Real Madrid, vingou-se de Lionel Messi, ao superar o Barcelona na final da Taça do Rei de 2010/11, marcando o golo da vitória (1-0), no prolongamento.
Nestas contas das finais, entram as Supertaças, mas não as disputadas em duas mãos, o que aconteceu na sua passagem por Espanha: conquistou duas, face ao FC Barcelona, e perdeu outras tantas, uma com o Barça e outra com o Atlético.