"Os jogadores estiveram uma hora sem saber onde estavam as suas famílias"
Declarações de Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, após a conquista da Copa América, na sequência de uma vitória por 1-0 frente à Colômbia, no prolongamento
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A Argentina conquistou na madrugada desta segunda-feira a Copa América pela segunda edição seguida, vencendo a Colômbia, por 1-0, após prolongamento, numa final que começou com um atraso de cerca de hora e meia após vários adeptos colombianos terem tentado entrar no Hard Rock Stadium, em Miami, nos Estados Unidos, sem bilhete, motivando deteções e causando feridos na sequência de confrontos com as autoridades locais.
No final da partida, que também marcou o adeus de Ángel Di María, que vai continuar ao serviço do Benfica, à seleção albiceleste, o selecionador argentino Lionel Scaloni foi questionado sobre esse atraso, admitindo que a situação preocupou imenso os seus jogadores.
“No geral, esta equipa dá sempre um bónus. É gratificante vê-los jogar, estou muito agradecido”, começou por dizer, prosseguindo: “Antes do jogo, os jogadores estiveram uma hora sem saber onde estavam as suas famílias, não estávamos alheios ao que se passava. Foi nesse contexto que saímos a jogar”.
Scaloni, que foi um grande crítico da organização da CONMEBOL ao longo da Copa América, com especial foco no mau estado dos relvados, deixou ainda umas palavras sobre as melhorias que espera existir quando os Estados Unidos acolherem o próximo Mundial’2026, juntamente com o Canadá e o México.
“No Mundial, calculo que as dimensões dos campos serão maiores. Aqueles em que se jogaram agora na Copa América foram maiores. Entendo que o Mundial irá ser jogado em campos de futebol e não de basebol. O importante é que nós superámos todos estes inconvenientes”, rematou.