Organização nega ter contratado adeptos, são "convidados" com voos e estadias pagas
A polémica dos adeptos da Índia, Paquistão e outros países, que dão cor ao Mundial: voos e estadias pagas, mas sem serem contratados. "Todos os fãs que visitaram o Catar como nossos convidados fizeram-no voluntariamente e sem remuneração", afirma a organização
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A organização do Mundial do Catar negou ter contratado adeptos para torcer pelas seleções presentes e dar colorido ao evento dentro e fora de campo, mas assumiu que ajudou com voos e estadias.
Segundo a organização, através de um programa especial foi prestada ajuda a adeptos de 59 países.
Tem havido muita polémica por causa de alegados adeptos comprados para apoiar cada seleção, sem vínculos para tal, e a organização teve de fazer um desmentido. De acordo com o comité oficial, em julho foi criado o projeto "Rede adepto líder", que ajudaria à chegada de adeptos com voos e estadias pagas. No entanto, isto seria sem remunerações, afirmam.
"A recente especulação da mídia tem retratado essa iniciativa como sendo um esquema ilícito, pagando os adeptos convidados em troca de uma suposta promoção coordenada do Campeonato do Mundo do Catar 2022. Essa insinuação é completamente falsa. Todos os fãs que visitaram o Catar como nossos convidados fizeram-no voluntariamente e sem remuneração. Eles não têm obrigações de publicar ou compartilhar nenhum conteúdo disponibilizado pela organização, ou reportar nenhum conteúdo em nosso nome. A organização irá providenciar bilhetes de avião e alojamento. Considerar isto como pagamento pelos serviços não só ofusca a essência do programa, mas também questiona a credibilidade e a motivação dos adeptos envolvidos. Nós estamos ansiosos para acolher todos os adeptos no Catar para o primeiro Campeonato do Mundo FIFA no Médio Oriente", explicou a organização, em comunicado.
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