Antigo guarda-redes alemão faz nova proposta depois da primeira ter sido recusada
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Após o fracasso da sua proposta inicial, Oliver Kahn, antigo internacional alemão, apresentou uma segunda proposta de 30 milhões de euros para se tornar acionista maioritário do Bordéus.
Em janeiro, o antigo guarda-redes alemão, juntamente com Jacques-Henry Eyraud, ex-presidente do Marselha, iniciaram conversações com Gérard Lopez, proprietário dos girondinos e acionista do Boavista.
O histórico francês está a enfrentar uma crise, depois de cair para o quarto escalão do futebol francês por incumprimento do fair-play financeiro. Kahn, vencedor da Bola de Ouro de 2002, revelou, em entrevista ao portal “Bild”, o objetivo de devolver o clube à elite do futebol gaulês: “O objetivo é garantir que este clube retorne à Ligue 1 nos próximos anos e podemos fazer isso, mas depende do acordo que encontrarmos. Eu não fico entediado, faço muitas coisas para me manter ocupado e ativo. No momento, há muito movimento em torno da propriedade do clube. Quanto ao Bordéus, é uma cidade empolgante, um clube empolgante, que conhecemos desde a minha época, quando vencemos o meu primeiro título.”
E acrescentou: “Há muito tempo tenho conversado intensamente com as partes interessadas, a analisar como isto pode ser possível. Mas a história do clube significa que ele está agora em processo de falência, o que naturalmente dificulta a situação geral. É complexo. Inicialmente, transferimos 30 milhões de euros e apresentamos às autoridades oficiais um comprovativos de fundos. Pensamos nisso com muito cuidado. É um clube com tanta história, tanto passado. Há também uma base de fãs incrivelmente apaixonada. Basta olhar para o público no estádio quando estão na quarta divisão. É simplesmente enorme”.
Kahn, recorde-se, já foi presidente executivo do Bayern, e tem feito viagens em busca de um novo projeto, nomeadamente a Arábia Saudita, Estados Unidos e Índia.
"Investir no futebol é diferente de investir num fabricante de parafusos. O futebol tem a ver com cultura, identidade e comunidade. Se tudo se encaixar, posso imaginar ser investidor num clube", disse Oliver Kahn em agosto, à revista Kicker.