Federação Italiana de Futebol anunciou este domingo o novo selecionador
Corpo do artigo
Agora sim, é oficial. Depois de Buffon ter praticamente confirmado que Gennaro Gattuso seria o próximo selecionador de Itália, a Federação Italiana de Futebol anunciou este domingo o antigo treinador do Hajduk Split como sucessor de Luciano Spalletti.
"Gattuso é um símbolo do futebol italiano. A camisola azul sempre foi para ele uma segunda pele e estamos confiantes de que a sua experiência e determinação serão fundamentais para os desafios que se avizinham", afirmou Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana de Futebol.
A primeira grande missão de Gattuso é conduzir a Itália à fase final do Mundial de futebol de 2026, numa altura em que a "squadra azzurra" complicou o apuramento, ao perder por 3-0 na Noruega, em embate do Grupo I de qualificação.
A Itália, campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, falhou o apuramento para os dois últimos Mundiais, de 2018 e 2022, depois de 14 presenças consecutivas, desde 1962. Antes disso, só não tinha estado nas edições de 1930 e 1958.
Nascido a 9 de janeiro de 1978, Gattuso foi, como jogador, um médio defensivo muito batalhador, num percurso em que passou por Perúgia, Glasgow Rangers, Salernitana, Milan, entre 1999 e 2012, e Sion.
Pelo Milan, ganhou, entre outros troféus, duas edições da Liga dos Campeões, em 2003 e 2007, mas o seu grande título, é o Mundial de 2006, pela Itália, que representou entre 2000 e 2010, num total de 73 jogos, com um golo marcado.
Como treinador, começou no Sion, onde terminou como jogador, em 2012/13, passando depois por Palermo, Ofi Creta, Pisa, Milan, Nápoles, Valência, Marselha e Hajduk Split.
Antes de Gattuso, a FIGC tentou, sem sucesso, as contratações do veterano Claudio Ranieri e de Stefano Pioli.