Em entrevista à Eleven Sports, o experiente jogador do Parma tece rasgados elogios aos colegas de Seleção. Sobre o regresso do futebol em Itália, onde representa o Parma, manifesta "confiança nas autoridades".
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Quarentena em Itália: "Não fui para Portugal porque, inicialmente, eles não libertaram os jogadores para ir e, depois, se voltasse teria de fazer isolamento obrigatório em Portugal e, ao regressar a Itália, teria de voltar a realizar isolamento obrigatório. Mas não tenho nada a lamentar. Estou bem, apesar da distância da família. Contacto muito com eles e com os meus amigos, e são essas pessoas que me dão força todos os dias".
Rotina de treino: "Foi difícil perder aquele hábito de acordar, ir para os treinos e voltar para casa diariamente. Eu adoro treinar, mas com o objetivo de jogar depois. Tenho saudades do jogo, da competição, da paixão, da adrenalina. Preocupei-me em melhorar a minha saúde. Fui sempre treinando, comprei uma bicicleta, fiz exercícios novos, não só de ginásio. É uma aprendizagem positiva. Acho que sairei disto mais forte, até mentalmente".
Regresso à competição: "Há que confiar nas autoridades. Acredito que vamos poder voltar a jogar e, para mim, após dois meses a treinar em casa, seria uma desilusão se não houvesse campeonato. Até porque já não tenho muitos anos de futebol pela frente e tenho de aproveitar ao máximo".
Sobre Pepe, Ronaldo e... Drogba: "Pepe é o melhor central com quem joguei e que vi ao vivo, é muito completo. Ronaldo e Drogba são os avançados mais difíceis que já tive que marcar".
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