"O que o Toti Gomes e o José Sá estão a fazer com a equipa é muito importante"
Declarações de Roberto Martínez, selecionador nacional, após ter anunciado os convocados para os duelos frente ao Liechtenstein (dia 16, em Vaduz) e diante da Islândia (dia 19, no Estádio José Alvalade), ambos a contar para o Grupo J de qualificação para o Europeu de 2024, na Alemanha. Portugal já está apurado.
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A “facilidade” com que Portugal tem ganho os seus jogos: “Nós precisamos de ser perfeitos naquilo que tentamos fazer. Se estamos a ganhar todos os jogos é porque os jogadores têm tido um compromisso e feito um trabalho muito bons. É certo que necessitamos de estar em situações diferentes. Podemos fazer isso no estágio de março e antes dos jogos do Europeu. Mas, agora, é importante sermos perfeitos. As fases de apuramento são assim, às vezes há grandes diferenças tendo em conta as posições no ranking da FIFA. Precisamos estar no melhor possível, independentemente do adversário. Isso prepara a equipa para as adversidades, para reagir da melhor forma. Estou muito contente. Os oito jogos deram-nos informação e muita clareza do que precisamos de trabalhar. Vamos continuar neste caminho para estarmos preparados para o Europeu.”
José Sá e Toti Gomes podem estrear-se pela Seleção neste estágio? “Sim, é uma resposta clara. Na Seleção, cada membro, cada jogador, é importante. Quando está no relvado, é mais importante porque pode afetar o resultado final. Para nós, aquilo que o Toti Gomes e o José Sá estão a fazer com a equipa é muito importante. Merecem a estreia neste estágio.”
Ausência de laterais-esquerdos de origem (Nuno Mendes e Raphael Guerreiro estão lesionados): “É importante termos jogadores como Nuno Mendes e Raphael Guerreiro aptos. Mas, no último estágio, trabalhamos numa estrutura tática em que utilizámos jogadores de ataque por fora, como o Rafael Leão. Eles dão equilíbrio à equipa e não é necessário um ala ou um jogador mais defensivo a jogar por fora. É uma solução. O João Cancelo e o Diogo Dalot, que podem jogar dos dois lados, têm dado a resposta. Certamente, para o Europeu, é importante termos jogadores ‘naturais’ para as suas posições.”