"O presidente queria que renovasse, mas pedi para partir e hoje arrependo-me muito"
Tiago Silva diz que saiu do Nottingham Forest por impulso, devido a um desconforto da mulher, mas sente que foi um erro
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Confinada a uma época, a passagem de Tiago Silva pelo City Ground deixou um rasto de contentamento mútuo. São curiosas as palavras do português.
"Adorei o clube, adorei tudo, foi uma experiência incrível e acho que foi o melhor ano da minha carreira em termos exibicionais e de números [47 jogos e quatro golos]. Tive a sorte de ter um treinador [Sabri Lamouchi] que gostava muito de mim, um adjunto português [Bruno Baltazar] que também facilitou a adaptação. Fiquei com grandes memórias do clube, era a minha primeira experiência fora do país. A relação com a cidade foi um pouco mais fria, porque as pessoas também eram frias e a minha mulher não passou a melhor fase; esse foi um dos motivos para sair", explica, reconhecendo que podia ter tomado outra decisão.
"O presidente queria que renovasse, mas pedi para partir e hoje arrependo-me muito. Estava a viver a melhor experiência da minha vida num campeonato incrível", justifica Tiago Silva.
Nessa temporada no Nottingham Forest, o médio partilhou o balneário com três portugueses - Tobias Figueiredo, Yuri Ribeiro e João Carvalho - e, mais tarde, recomendou o clube a outro, Jota Silva, seu parceiro no Vitória. "Dei-lhe conta da grandeza do Nottingham e dos handicaps da cidade, por haver pouco com que se distrair. Mas ele foi num contexto diferente, de Premier League e de contratação cara. Foi um investimento e é alguém que vai continuar a crescer", atira a propósito do avançado que esta época foi cedido pelos ingleses ao Besiktas.