Gonçalo Paciência estará a viver o melhor período da presença na Bundesliga, ele que cumpre a segunda temporada com a camisola do Eintracht Frankfurt
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Aproveitar as saídas de titulares: "Para mim, é bom. Estou a jogar, a marcar golos, sinto-me importante para a equipa, mais importante do que na época passada. É claro que é uma mudança porque eles saíram; eu tenho mais minutos, o que é o mais importante para um jogador de futebol: ter confiança. Estou feliz agora, mas quero mais. Quero marcar mais golos, porque tenho muito para mostrar e muitas coisas para mostrar ao mundo do futebol"
Opinião sobre Cristiano Ronaldo: "Para nós, portugueses, ele é o melhor exemplo que podemos ter. Também é bom porque podemos compartilhar esse exemplo com o mundo, porque ele é uma das pessoas mais famosas do mundo. Onde quer que se vá, as pessoas conhecem o Ronaldo. Nós, portugueses, temos de estar orgulhosos, porque somos um país pequeno com 8 a 10 milhões de habitantes. Temos muitos bons jogadores e um deles é o melhor do mundo. Acho que as pessoas deveriam falar menos e aproveitar mais. As pessoas procuram as falhas, se falha o golo ou coisas fora de campo. Vá lá, temos de gostar dele, porque ele vai terminar a carreira em dois ou três anos e depois teremos tempo para criticá-lo a ele ou ao Messi"
Novo trio de ataque com Bas Dost e André Silva: "Bas é um típico número 9 dos tempos modernos. Ele é alguém capaz de guardar a bola, tem um primeiro toque fantástico, no confronto físico é fantástico. É um jogador diferente do André e de mim. André é um jogador que joga mais afastado, capaz de ir para as alas, mas também é um número 9. É mais como Ante Rebic, é o mesmo tipo de jogador. Luta muito, corre muito e tem muita qualidade".
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Ajuda ter um compatriota: "Jogámos juntos no FC Porto, nas camadas jovens, desde os 12 ou 13 anos. Comecei mais cedo, o André Silva chegou aos 13 anos. Passamos muito tempo juntos fora dos treinos, fora de campo, porque ele também é português como eu. É diferente quando temos um amigo do mesmo país, naturalmente passamos mais tempo com ele. Temos um passado, viemos do mesmo passado e quase temos a mesma história. É fácil ser amigo dele".
O pai Domingos Paciência: "Sim, o meu pai foi um grande jogador em Portugal e no FC Porto. Foi sempre um exemplo a seguir para mim, um exemplo melhor do que o Ronaldo, porque é meu pai. Ele era muito bom. Só me lembro dos seus últimos anos no FC Porto e também me lembro um pouco de quando ele esteve no Tenerife. Quando estou com ele a atenção vai para ele e não para mim. Exceto na Alemanha, porque ninguém conhece o meu pai e vêm ter comigo. Fazemos piadas sobre isso"
Pressão de ser filho: "É um orgulhoso, mas em Portugal falavam muito. As pessoas estavam sempre a comparar e a tentar encontrar diferenças. É bom, porque as pessoas falam mais de ti, mas quando se joga mal as pessoas falam só de ti. Às vezes é difícil, um jogo mau e as pessoas pensam: 'O Gonçalo não é como o pai'. Quando eu marco e começo a jogar melhor, eles dizem que serei melhor que o meu pai. É assim que o mundo é, temos que aceitar isto. O meu pai é o melhor exemplo na minha vida. Se me perguntar se eu quero ser como ele, claro que quero"
Pouca Seleção Nacional: "É sempre um sonho, mas não penso muito nisso. Penso apenas em trabalhar, fazer o que posso controlar dentro de campo e, fora de campo. esperar pela minha oportunidade. Não é uma obsessão. Acho que se pode ser um jogador de topo, mesmo que não se jogue na seleção. Vou concentrar-me no meu jogo, no meu treino e logo veremos".
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