O homicídio e a castração de Daniel Côrrea, passo a passo: "É um psicopata"
Autópsia desfez as poucas dúvidas que ainda restavam em torno do brutal homicídio de Daniel Côrrea.
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O Ministério Público brasileiro denunciou sete pessoas implicadas no brutal homicídio do jogador brasileiro Daniel Corrêa, cujos direitos desportivos pertenciam ao São Paulo. Entre os denunciados está o homicida confesso, Edison Brittes Júnior, a sua esposa, Cristiana Brittes, e a filha de ambos, Allana, de 18 anos.
O jogador, refira-se, foi encontrado sem vida e castrado num matagal no passado dia 27 de outubro, depois de ter marcado presença na festa de aniversário da filha do homicida. Daniel foi surpreendido quando estava deitado na cama com a esposa de Edison, Cristiana, com quem tirou fotografias que acabou por enviar ao amigo através do WhatsApp. Quando foi descoberto pelo assassino, Daniel foi espancado e colocado dentro da mala do carro, acabando transportado por Edison e por mais três amigos para um local remoto, tendo a investigação concluído que a intenção era assassinar o brasileiro.
Pelo caminho, o empresário viu as fotos tiradas por Daniel e degolou, a sangue frio, o jogador, matando-o instantaneamente. A castração, concluiu o Ministério Público, aconteceu depois da morte, tendo o corpo sido levado para o matagal onde foi encontrado pouco depois.
Edison, homicida confesso, afirma que assassinou Daniel por este ter violado Cristiana, mas a justificação do brasileiro não convence a polícia. O comissário Amadeu Trevisan apelidou Edison de "psicopata", enquanto o fiscal João Milton Salles refere que "não existe qualquer mistério" no que toca à morte macabra de Daniel Corrêa.