A descrição é de Gary Neville, o ex-selecionador adjunto. Pickford entrou contestado no Mundial, chega aos "quartos" como uma das figuras. Só Falcao o surpreendeu.
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Dier consumou o primeiro apuramento no Mundial através da marca dos onze metros, mas o guarda-redes Jordan Pickford segurou antes a intenção de Carlos Bacca. O voo para a direita, com a mão esquerda bem estendida, valeu uma das defesas mais importantes da história da seleção inglesa, mas o hábito de estirada não reunia consensos. "Estive num turbilhão de críticas, mas salvei com a minha mão esquerda. Fui criticado por me lançar com a minha mão mais forte, mas desde que defendas, isso é que conta", começou por referir o guardião... canhoto do Everton, orientado por Marco Silva na próxima temporada.
Gary Neville, que chegou a ser treinador adjunto na seleção, disse que Pickford era "estranho" a defender. Chegou como um dos patinhos feios do grupo, mas agarrou a titularidade, e o terceiro guardião mais caro da história e no topo da lista entre britânicos (28 milhões de euros) revelou a preparação para o sucesso. "Pesquisei o modo de bater penáltis dos colombianos e só o Falcao não o seguiu. Posso ser jovem [24 anos], mas tenho força mental e experiência", declarou Pickford, que percorreu todos os escalões da seleção a partir dos sub-16
Eric Dier colocou o selo no carimbo e ressalvou a satisfação, mas também a ansiedade do momento: "Que nervosismo! Nunca tinha estado nesta situação. Felizmente, consegui marcar. Senti que tinha de marcar depois do cabeceamento que tinha falhado."