Fernando Santos comentou o facto de estar entre os três finalistas a Melhor Treinador de 2016, um prémio da FIFA
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Fernando Santos comentou, no Funchal, a notícia de que é um dos três finalistas do prémio Melhor Treinador do Ano de 2016, juntamente com Zidane e Ranieri. "Éum momento de grande satisfação. Obviamente, muita gente podia estar nesta posição. Isto é de alguma forma o reconhecimento do trabalho que foi realizado no ano de 2016. Zidane e Ranieri são treinadores de eleição e de elevadíssima qualidade, mas muitos outros podiam estar a disputar este lugar final", começou por dizer aos jornalistas.
"Isto é um reflexo do trabalho que foi realizado ao longo dos últimos anos e principalmente no último ano ao nível da Federação Portuguesa de Futebol.
Tudo é fruto do trabalho dos jogadores porque sem eles também era difícil estarmos, eu, no caso, nesta posição", acrescentou.
O selecionador nacional disse que, apesar da satisfação por estar entre os três finalistas, o maior prémio já o recebeu. "O grande prémio, aquele que é essencial, todos nós já recebemos. Eu já o recebi, quer em Paris, mas especialmente no dia 11 de Julho pelos portugueses que têm tido um grande papel para que eu e o Cristiano Ronaldo possamos estar nos eleitos para vencer os prémios."
O ano de 2016 aumenta a pressão para o caminho do Mundial? "Não aumenta pressão nenhuma. Foi um ano brilhante para o futebol português, mas nós queremos mais. Não vamos ficar por um ano brilhante para o futebol português. Seria muito curto e muito pouco para aquilo que é a orientação da Federação. E aquilo que tem sido a estratégia da Federação Portuguesa de Futebol e o trabalho de formação que os clubes têm realizado. A nossa pressão é de continuar a melhorar. A nossa pressão é de todos os dias, ao nível da Federação, procurar que a equipa continue a evoluir."