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Fernando Santos, o "engenheiro do penta" do FC Porto, chega à seleção portuguesa, depois de ter comandado a seleção da Grécia e de ter sido um dos quatro treinadores com os "grandes" no currículo.
Aos 59 anos, o técnico, formado em engenharia eletrónica e telecomunicações, sucede a Paulo Bento no comando da seleção portuguesa, que vai ter por missão qualificar para a fase final do Campeonato da Europa de 2016, a disputar em França, herdando um atraso de três pontos para Dinamarca e Albânia, que lideram o Grupo I, à frente de Arménia, que tal como Portugal ainda não pontuou, e Sérvia, que ainda não jogou.
Fernando Santos repete o feito do brasileiro Otto Glória, o único dos quatro técnicos que passaram pelos bancos de Benfica, FC Porto e Sporting, que também comandou a equipa das "quinas", algo nunca feito nem por Jesualdo Ferreira, nem pelo chileno Fernando Riera.
O percurso do técnico brasileiro na seleção portuguesa durou perto de nove meses, entre 22 de setembro de 1982 e 8 de junho de 1983, e terminou de forma fulminante, depois de uma goleada ao sétimo jogo, por 5-0 na visita à União Soviética, no caminho para o Euro1984.
Santos, que se tornou um treinador de referência na Grécia, ao comandar AEK, Panathinaikos, cujo percurso se cingiu a quatro jogos, e PAOK e, finalmente, a seleção, nos últimos quatro anos, regressa a Portugal, onde treinou Estoril, no início da carreira, e Estrela da Amadora antes de chegar aos "grandes".
O primeiro foi o FC Porto, clube que levou uma vez à conquista do título nacional, em 1998/99, então o quinto consecutivo dos "dragões", dando sequência aos "bis" obtidos por Bobby Robson e António Oliveira.
Ao feito inédito em Portugal, de um clube se sagrar cinco vezes consecutiva campeão, seguiram-se duas temporadas como "vice", atrás de Sporting, 1999/2000, ainda com o supergoleador Jardel de "azul e branco", e Boavista, em 2000/01, respetivamente.
