O brilho de um português em França: "Gosto muito de jogar e marcar em grandes palcos"
Depois de três golos em dois jogos - o último ao PSG - Rony Lopes aponta, à conversa com O JOGO, a mira ao Marselha. Vive bom momento.
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Com três golos nos últimos dois jogos - um bis diante do Nimes (3-1), que apurou o Nice para os 16 avos de final da Taça de França, e um tento na derrota por 2-1 na visita ao PSG -, o avançado Rony Lopes vem confirmando a aposta certeira que foi regressar à Ligue 1, emprestado pelo Sevilha e após uma época de menor fulgor em Espanha.
É precisamente isso que vinca numa pequena conversa com O JOGO, na qual também aponta à necessidade de somar pontos nos próximos jogos para sair da zona "cinzenta" da tabela.
"Sinto-me a crescer, sinto que estou a viver um bom momento e que estou a conseguir ajudar o Nice. Os golos dão-me confiança - a mim e à equipa - e são importantes para seguir nesta curva ascendente", explicou o internacional português, de 25 anos, sublinhando então a necessidade de somar pontos na liga, onde o emblema da Côte d"Azur é 14.º: "Mesmo tendo menos um jogo em relação à maioria das equipas, estamos numa zona da tabela onde há muitas equipas com uma curta distância de pontos. Por isso, uma, duas, três vitórias nos próximos jogos podem ajudar-nos bastante rumo aos nossos objetivos. É disso que vamos à procura, da tranquilidade, com confiança nas nossas capacidades e no futuro."
Sem querer comentar a situação de André Villas-Boas, técnico português que viu o Marselha abrir-lhe um processo disciplinar antes de o suspender - Sampaoli, escreve-se, está na porta de entrada -, o extremo abordou o jogo contra o próximo adversário do Nice, partida em atraso referente à jornada 11. Rony prefere explicar o quão à vontade se sente a jogar em estádios históricos de França, como o Vélodrome, que visita amanhã. "Gosto muito de jogar e marcar em grandes palcos, aliás, como aconteceu em Paris, contra o PSG. Sinto-me à vontade, porque gosto de deixar a minha marca, sempre em prol do coletivo. Em Marselha vou entrar com a mesma vontade - aliás, todos nós.", atirou.
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