O caso dos passaportes falsos não beliscaram a imagem do antigo internacional brasileiro, que foi convidado para inúmeros projetos, tendo sido ainda nomeado embaixador do turismo brasileiro
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Ronaldinho teve um ano surreal. Depois de ter passado meio ano preso no Paraguai, acusado de entrar no país com passaporte falso, ele e o irmão foram libertados, em agosto, após o juiz aceitar a suspensão condicional do processo, mediante o pagamento de 90 mil dólares (mais de 76 mil euros) a uma instituição de caridade.
O caso que levou Ronaldinho à prisão poderia ter deixado uma marca irreparável na sua imagem, mas o que aconteceu foi que choveram oportunidades para o ex-jogador que terminou 2020 envolvido em vários projetos que renderam muito dinheiro.
O brasileiro, mal foi libertado, conseguiu encaixar quase 800 mil euros em campanhas de publicidade. No mesmo mês em que deixou o Paraguai, Ronaldinho foi contratado pelo Atlético Mineiro, onde ganhou a Taça dos Libertadores em 2013, para ser o impulsionador das obras do estádio, evento que acabou adiado para novembro, depois do ex-internacional ter sido infetado com covid-19.
Em Belo Horizonte, onde recebeu a distinção de Cidadão Honorário, Ronaldinho, que também foi nomeado por Jair Bolsonaro embaixador do turismo brasileiro, abriu um estúdio de música, gravando um vídeo com Recayd Mob e Djonga. "Tropa de Bruxo" atingiu mais de um milhão de visualizações em menos de uma semana.
Enquanto a aplicação de viagens Buser e o site de apostas Betcris também apostaram nele para dar a cara pelas suas campanhas publicitárias, Ronaldinho entrou em negócios tão diferentes como o lançamento de um vinho (Vinho dos Campeões), da marca de gin orgânico R-One e o investimento nos e-sports, criando a equipa R10 Team, agora incluída na última edição do jogo EA Sports.
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