Técnico quer os Wolves focados apenas na meia-final da Taça, amanhã, com o Watford e sem pensar no jogo da decisão.
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Sensação da Premier League (ocupa o sétimo posto), o Wolverhampton está a uma partida de atingir a final da Taça de Inglaterra. Amanhã, em Wembley, defronta o Watford (16h00 portuguesas) e a possibilidade de voltar a erguer o troféu que não vence desde 1960 está a entusiasmar os jogadores e a deixar eufórica uma cidade que, esta época, voltou aos grandes palcos ingleses, após seis anos nos escalões secundários. Todo o ambiente festivo é uma preocupação para Nuno Espírito Santo, que colocou travão na euforia, alertando os jogadores para a necessidade de se limitarem a jogar, sem pensar nos festejos que podem acontecer em caso de triunfo sobre o Watford.
"Concentrem-se no jogo, sem pensar em mais nada, no que possa significar ou no que possa acontecer depois. Temos de encarar este jogo como outro qualquer e torná-lo especial. Sabemos, todos sabem, o que pode significar. Mas temos de jogar como qualquer outro jogo, focados nas ações e tarefas e torná-lo especial para que signifique algo. Não pensem no que pode acontecer depois. Joguem o jogo", afirmou Nuno Espírito Santo, reconhecendo que a "excitação e emoção vividas nas ruas de Wolverhampton" e os "34 mil adeptos que vão estar em Wembley" dão um incentivo extra à sua equipa. Mas o treinador português não antevê tarefa fácil, até porque nesta época o Watford foi a casa dos Wolves vencer por 2-0, em outubro. "Vai ser renhido. O Watford é uma equipa muito boa, bem organizada e orientada, mas vamos trabalhar respeitando a nossa ideia de jogo", concluiu Nuno.
Muito satisfeito" com a compra de Jiménez
Raúl Jiménez tem sido um dos responsáveis pelo sucesso dos Wolves esta época, com 15 golos e oito assistências em 37 jogos. Por isso, o clube fixou um recorde, pagando 41 M€ ao Benfica pela sua contratação definitiva numa decisão que deixou Nuno "muito satisfeito". "Fez-se antes do fim da época para que o Raúl fique mais relaxado e confiante na forma como tem de trabalhar. Adaptou-se de forma rápida pela forma como o plantel recebe os que chegam e isso é mérito dos jogadores", declarou o técnico português.