Nuno Espírito Santo despedido: mercado e novo diretor-desportivo tiveram influência
Imprensa inglesa detalha alguns dos problemas que fizeram com que a relação do treinador português com os responsáveis do Nottingham Forest se deteriorasse. Nuno sai depois do sétimo lugar conseguido na época passada
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A relação entre Nuno Espírito Santo e Evangelos Marinakis, dono do Nottingham Forest, começou a desgastar-se ainda no final da temporada passada, quando o grego deu um "ralhete" ao treinador em pleno relvado, após uma derrota. Mas piorou com algumas decisões tomadas pelo clube nas semanas seguintes, que acabaram por levar ao despedimento do português.
Segundo o jornal inglês Daily Mail, a contratação de Edu Gaspar para liderar o futebol do emblema inglês não agradou a Nuno Espírito Santo. O espanhol ex-Arsenal terá relegado o técnico para número três na estrutura do futebol, mas, ainda assim, o antigo guarda-redes estava disposto a trabalhar de forma pacífica segundo as novas regras.
Mas o mercado de verão piorou as coisas... Omari Hutchinson e Douglas Luiz, recomendados por Edu Gaspar, foram contratados sem que Nuno tivesse aprovado. O primeiro, que custou 40 milhões de euros, até ficou fora dos incritos para a Liga Europa. Ainda de acordo com a mesma publicação, o português também não ficou contente com as contratações de Cuiabano, Igor Jesus e Jair Cunha ao Botafogo. Adama Traoré, do Fulham, era um desejo de Nuno Espírito Santo, mas não foi concretizado. O treinador esperava também um defesa e um guarda-redes com experiência.
O Daily Mail revela ainda que o português queria ter uma conversa com Marinakis nesta pausa de seleções para que fosse discutido o futuro da equipa. Esse diálogo não terá acontecido e Nuno acabou mesmo por sair.