Numa época de maus resultados, Manchester United vive clima de "guerra civil"
Os jogadores estão a ser criticados por comentadores e lendas do clube, enquanto os adeptos reclamam o aumento do preço dos bilhetes e criticam o dono do emblema de Old Trafford
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A má fase de resultados do Manchester United e as recentes declarações do treinador Rúben Amorim, que se referiu ao plantel como “o pior da história do clube”, estão a provocar uma onda de tensões equiparadas a uma “guerra civil” que envolvem atuais e antigos jogadores, bem como adeptos.
Segundo o diário britânico Daily Mail, que expõe o caso, os jogadores estão a ser criticados por comentadores desportivos e antigas estrelas do futebol, ao passo que os adeptos reclamam o aumento do preço dos bilhetes e aproveitam para criticar Jim Ratcliffe, dono do clube. Ao mesmo tempo, multiplicam-se os comentários de ódio contra os futebolistas e o clube nas redes sociais.
A recente lesão de Lisandro Martínez, que sofreu uma rotura no ligamento cruzado do joelho esquerdo e não joga até ao final da época, desencadeou duras críticas de Paul Scholes (antigo jogador do Manchester United) que, em declarações à Sky Sports, opinou que mesmo quando o médio argentino está em forma, “não é suficientemente bom para integrar um clube da Premier League”. Sublinhou ainda que o desempenho do Manchester United tem sido “tão mau” que o emblema de Old Trafford em risco iminente de cair do 13.º lugar da tabela.
A juntar à festa está o recente empréstimo do avançado Marcus Rashford ao Aston Villa.
Os red devils têm uma diferença negativa de menos seis golos antes da visita ao Tottenham.