Juan Pablo Vojvoda é o terceiro treinador da época do Santos, depois de Cléber Xavier e do português Pedro Caixinha
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Juan Pablo Vojvoda foi apresentado na terça-feira como novo treinador do Santos, com o argentino a suceder no cargo a Cléber Xavier e ao português Pedro Caixinha, que iniciou a época no atual 15.º classificado do Brasileirão, com dois pontos de vantagem sobre a zona de descida.
Na sua primeira entrevista ao leme do “Peixe”, o técnico de 50 anos não escapou a perguntas sobre Neymar, que falhou o seu primeiro treino devido a dores numa coxa, tendo ficado fora da convocatória do Brasil para a pausa de seleções de setembro, com Vojvoda vincar que pretende que o extremo seja “determinante” dentro de campo.
“(Neymar) Não é problema, é solução, isso tem de vir da minha parte. Ele quer a bola nos momentos difíceis. É para nós o protegermos e fazer render a equipa toda. Falei com ele e tem compromisso com o Santos. O primeiro (jogador) com quem falamos foi Neymar, sabemos o que significa este ano para ele. Os meus filhos são fãs dele. Imagino um Neymar determinante, que se divirta. É um jogador que faz a gente divertir-se. Poucos jogadores possuem essa capacidade. O futebol é isto, é a essência do futebol. Há determinados jogadores que conseguem isso, e Neymar consegue. Vou aprender com Neymar, aprender como é estar com um jogador como ele. Não é um jogador qualquer, é um dos melhores do mundo, que conseguiu tudo pela sua capacidade e humildade. Quero ajudar. Ele ama o Santos, o Santos ama-o a ele. Escolheu neste momento voltar ao Santos. Isso tem um valor importante. Onde imagino o Neymar? Ele pode jogar em qualquer posição. Vamos procurar conhecê-lo. Neymar rendia no Barcelona por aqueles jogadores e pela sua capacidade, mas no Santos? É um desafio fazer Neymar render”, apontou.
De olhos postos na sua estreia diante do Fluminense (domingo, às 20h00), em casa, Vojvoda revelou ainda que vai conversar com Neymar para saber se o extremo está apto fisicamente para o jogo.
“Falei com os profissionais do clube e quero primeiro assistir aos treinos, observar, conversar. Conversei muito com os profissionais do clube, mas quero falar com Neymar também. Sabemos o que significa Neymar para o Santos e para o Brasil, neste ano, pensando na seleção. Quero provocar uma ajuda desde a humildade num jogador deste tamanho”, concluiu.