Perdas decorrentes da queda na Champions devem ditar as saídas de Piqué, Alba, Depay e De Jong. Orçamento para 2002/23 contemplava, no mínimo, os bónus da caminhada até aos "quartos". No entanto, e mesmo somando dívidas antigas por jogadores de 100 M€, Xavi ainda quer um médio e um lateral.
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No dia em que se cumpre um ano desde a saída de Ronald Koeman, momento que Joan Laporta classificou de "viragem" face ao domínio do Real Madrid, o Barcelona continua em crise, em jejum de títulos e viciado em revoluções. Na sequência de um verão onde foram gastos 153 M€ em Raphinha, Koundé e Lewandowski - aos quais se somou um forte investimento nos salário de Kessié, Christensen, Marcos Alonso e Bellerín -, os catalães voltaram a ser eliminados da Champions na fase de grupos e o prejuízo financeiro deve ditar uma nova limpeza de balneário.
De acordo com notícia avançada pelo jornal "Sport", Piqué, Jordi Alba, Depay e Frenkie de Jong devem ser negociados já em janeiro para equilibrar um orçamento que contemplava, no mínimo, o apuramento dos catalães para os quartos de final da liga milionária. Mesmo com a soma de dívidas em torno de 100 M€ pelas transferências de jogadores como Coutinho, Pjanic e Neto, a Direção pondera recorrer a mais uma das engenharias financeiras que tanto deram que falar no verão para oferecer um médio e um lateral a Xavi Hernández, com Rúben Neves (Wolverhampton) e Diogo Dalot (Manchester United) a serem apontados como alvos.
Apesar da frustração pela eliminação da Champions, a equipa terá ficado emocionada com o apoio dos adeptos no final do jogo com o Bayern e, internamente, terá lançado o repto de vencer todos os jogos que restam de La Liga até ao Mundial para continuar na cola do líder Real.