"No clube são meus amigos, mas aqui são adversários. Se tiver que meter o pé..."
Jogador do Bayern admite ser "duro" com os colegas quando a bola rolar no "clássico" entre França e Alemanha.
Corpo do artigo
Lançado para a ribalta durante o Mundial'2018, Pavard passou de um desconhecido do grande público a peça basilar da França campeã mundial e, três anos volvidos, mantém-se de pedra e cal nas escolhas de Didier Deschamps. Do Estugarda, o lateral -direito - que também pode atuar como central - saltou para o Bayern e é um "espião" de luxo ao serviço dos "bleus" por estar familiarizado com os automatismos bávaros, que têm sido aproveitados por Joachim Low para fortalecer a seleção da Alemanha.
Questionado sobre o duelo de Munique e o reencontro com inúmeros colegas da equipa bávara, Pavard garantiu estar preparado para separar as águas e "entrar duro" sobre os seus companheiros de equipa. "Será fácil fazer essa distinção. No clube eles são meus amigos, mas, quando a bola começar a rolar, vão ser meus adversários. Se tiver que meter o pé vou fazê-lo. É excitante que o jogo com a Alemanha seja em Munique. Sabemos que não será um jogo fácil, mas também não vamos colocar uma pressão desnecessária em cima de nós", afirmou o lateral-direito.
Lembrando as meias-finais do Europeu'2016, onde a França derrotou a Alemanha antes de ser batida na final por Portugal, Pavard salientou que a Mannschaft ficou mais forte com os regressos de Muller e Hummels. "Não me parece que estejam mais fracos que em 2016. Têm jogadores de muita qualidade e, ainda por cima, recuperaram Muller e Hummels. São sempre uma força a ter em contra", sublinhou.
Outro dos jogadores do Bayern presentes na convocatória, além de Lucas Hernández, é o extremo Coman. Este, em entrevista ao jornal "L"Équipe", admitiu estar mais maduro em relação a temporadas anteriores. "Com a ideia aprendi a ouvir-me melhor. Estou mais experiente e não me sinto nada desiludido com o que tenho feito na carreira", disse.