"No abraço a Kvaratskhelia, Ronaldo percebeu quem é candidato a melhor do mundo"
Shota Arveladze, icónico craque da Geórgia nos anos noventa, fala do estado de euforia que tomou conta da jovem nação caucasiana, após triunfo sobre Portugal. Elogios a Kvaratskhelia e Mamardashvili, que até compara a Casillas. Uma voz consciente sobre um momento que pode ser tão doce quanto efémero
Corpo do artigo
A acompanhar os desempenhos da Geórgia na Alemanha, Shota Arveladze, antigo avançado do Trabzonspor, Ajax, Rangers e AZ Alkmaar, treinador durante parte da última época nos turcos do Karagumruk, vibrou com o êxito georgiano diante de Portugal, que enlouqueceu um país, que se emancipou na sua independência apenas no início da década de 90, em 1991.
"Segui todos estes jogos apenas com paixão, desfrutando deste momento, sem tecer comentários sobre as opções, sobre quem joga ou não. Sem criticar nada, sem gastar energias. Tenho tentado aproveitar, desde que se soube a 26 de março que teríamos lugar na Alemanha. Tentei focar-me nisso, em dizer a quem estava perto o quão especial era isto, por não ser normal ou frequente", explica e tributa. "Estão a fazer um trabalho ótimo, isto é formidável para o país, para o futebol, para o nosso futuro, para as nossas crianças. Para diferentes gerações celebrarem isto em conjunto", avalia o antigo goleador georgiano, fazendo o seu apanhado da prova.