Neom subiu e chega de carteira cheia: gastou 109 milhões de euros neste defeso

A janela de mercado de verão encerrou ontem na Arábia Saudita com a chegada de mais um lote de jogadores estrangeiros, que promete aumentar a qualidade geral dos 18 participantes. A contratação do guarda-redes português Luís Maximiano foi um dos negócios mais importantes do último dia, com o recém-promovido Neom a colmatar, assim, a lesão grave do polaco Marcin Bulka, que tinha sido contratado ao Nice para a baliza já nesta janela, por 15 milhões de euros.

Este emblema é uma das novas joias da coroa, leia-se do PIF – fundo de investimentos controlado pela família real saudita que gere os seis maiores emblemas do campeonato – e reforçou-se a condizer, gastando um total de 109,1 milhões de euros em aquisições. Os nomes mais sonantes, curiosamente, até chegaram a custo zero: Alexander Lacazette, internacional francês que estava no Lyon, e Abdoulay Doucouré, internacional maliano que era uma das figuras do Everton. O treinador é Christophe Galtier, de 59 anos, que tem no currículo títulos nacionais de França pelo PSG e pelo Lille, e que promete intrometer-se na luta pelos lugares cimeiros já esta época.

Mas quem mais gastou nesta janela foi o Al Qadisiyah, que tinha subida na época passada, conseguindo um sensacional quarto lugar na tabela, a apenas dois pontos do Al Nassr, de Cristiano Ronaldo e, agora, também de Jorge Jesus. Dos cofres deste emblema da cidade de Damman saíram 124 milhões, com destaque para os 68 M€ gastos em Mateo Retegui, avançado que chega ao futebol árabe com o galhardete de melhor marcador da liga italiana na época passada – apontou 25 golos na Série A ao serviço da Atalanta.

Na lista de gastadores segue-se o Al Hilal, que trocou Jorge Jesus por Simone Inzaghi e gastou 101 milhões em nomes como Darwin (53 M€) e Theo Hernández (25 M€).