Em seis jornadas disputadas, o AC Milan venceu dois jogos e perdeu quatro. Um dos piores arranques de sempre. Ontem foi batido, em casa, pela Fiorentina e já se pede a cabeça do treinador
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Rafael Leão até se estreou a marcar com a camisola milanesa e fê-lo com uma obra de arte, numa jogada em slalom entre vários defesas da Fiorentina. Um golão que apenas amenizou a derrota caseira por 3-1 e que não recebeu os aplausos merecidos dos tifosi rossoneri, porque muitos deles já tinham começado a abandonar o estádio, sendo que a curva sul do San Siro, onde se sentam os adeptos da claque, se esvaziou por completo.
A insatisfação tem justificação mais que razoável. A equipa comandada por Marco Giampaolo - que dificilmente se aguentará no cargo muito mais tempo - somou a quarta derrota em seis jornadas, um registo negativo que já não acontecia desde 1938/39! Mas não foi apenas o desaire que justificou contestação ao técnico, gritos contra os donos do clube - "Esta sociedade não merece estes adeptos!" - e até recados aos jogadores - "Vergonha!", "Vão trabalhar!". A exibição de ontem foi muito, muito fraca e os viola podiam ter ganho até por mais golos de diferença.
Paolo Maldini, diretor do AC Milan, admitiu que a saída em massa dos adeptos "foi justificada", mas saiu para já em defesa de Giampaolo: "O treinador é uma escolha nossa, iremos sempre defendê-lo. Precisa de tempo." Mas os rumores já circulam: Massimiliano Allegri, Luciano Spalletti, Claudio Ranieri e Gennaro Gattuso são quatro nomes apontados.
Como um dos mais credibilizados jornalistas italianos hoje escreve no Twitter, ainda o Hitler era vivo aquando da última vez que o AC Milan começou tão mal.
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