Futebol serviu como pedido de desculpa, após os insultos homofóbicos dirigidos a Mancini por Sarri, treinador napolitano
Corpo do artigo
No final do jogo entre Inter e Nápoles, Mancini estava furioso e denunciou o motivo. "Sarri chamou-me maricas, não pode estar no futebol". O napolitano (que o é por nascimento e não apenas por treinar o clube) desculpou-se publicamente: "Nunca fui homofóbico, peço desculpa a todos os homossexuais".
Mancini aceitou as desculpas e deu o caso por encerrado, mas, mesmo assim, Sarri apanhou dois jogos de suspensão na Taça de Itália. Agora, o Nápoles decidiu ir mais longe e dar um sinal de rejeitar qualquer forma de homofobia. Daí ter aceite o convite do presidente do clube amador San Vito Positano, Alessandro Cecchi Paone - único dirigente filiado na federação italiana que se declarou publicamente gay - para disputar um jogo-treino para sensibilização da opinião pública contra as atitudes discriminatórias.