Jorge Jesus foi apresentado esta sexta-feira como treinador do Fenerbahçe.
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O porquê de escolher o Fenerbahçe: "É com grande prazer e orgulho que fui convidado para vir trabalhar à Turquia, ao Fenerbahçe, uma referência máxima do futebol turco na Europa. Tenho conhecimento da grandeza deste clube, sei do que me espera. O que me levou a aceitar esta proposta tem a ver com a convicção do presidente, dos adeptos, da forma como invadiram a minha rede social, dos meus assistentes, do meu filho. Não vim por condições financeiras, tinha mais clubes que me davam essas possibilidades. Vim para a Turquia porque aceitei um clube que tem fãs apaixonados, faz parte da vossa identidade saber amar um clube como o Fenerbahçe."
Conquistar o campeonato é o objetivo: "Estou aqui com paixão, eu trabalho com muita paixão. A minha maneira de estar no futebol é igual à dos adeptos do Fenerbahçe. Tenho muita experiência a trabalhar em grandes clubes, espero ser feliz, porque no futebol é preciso ter sorte. Espero não defraudar as vossas expectativas. O Fenerbahçe tem todas as condições para sair vencedor, temos condições para sermos os melhores na Turquia. Queremos vencer o campeonato."
Pelo Benfica, disputou as meias-finais da Liga Europa frente ao Fenerbahçe, que falhou um penálti. O Benfica teve sorte nesse jogo? "Passaram nove anos. Foi uma meia-final muito difícil para o Benfica. O Fenerbahçe, nesse ano, era uma equipa muito forte. Não foi fácil aqui no estádio do Fenerbahçe o nosso jogo. É verdade que esse lance, e no futebol também é preciso ter sorte, se calhar decidiu a eliminatória, naquela altura ainda bem para mim. Faz parte das minhas recordações como treinador, essa meia-final, que levou o Benfica à final da Liga Europa, ou uma das finais, porque nós fomos a duas."
Sistema de jogo a adotar: "Não sou um treinador que jogo só num sistema, tenho por base plano A e plano B. Hoje o futebol, para além do sistema, tem outras componentes que são muito importantes. O sistema é o princípio de tudo mas não é o mais importante. O mais importante serão sempre os jogadores, e a partir daí é preciso arranjar um sistema em função deles, para servir melhor a equipa. Sempre com a ideia do treinador, é óbvio. Eu venho com uma ideia em que poderemos jogar num 4-4-2 como plano A, o sistema que mais êxitos me deu enquanto treinador, mas depois temos outras variantes, e iremos jogar em função do que o jogo ditar e daquilo que for o nosso adversário."
Ainda sobre o que o convenceu a assinar: "É verdade que eu ter aceitado este convite teve muito a ver com as pessoas. Como o presidente, a forma como ele convictamente sabia que era eu o treinador que ele queria. Isso, para mim, foi fundamental. O presidente foi muitas vezes a Portugal e isso convenceu-me. Senti que ele estava convicto no que queria e eu gosto disso, de pessoas que sabem o que querem, como eu. Face a esta noção do presidente, mais os fãs a comunicarem nas redes sociais, foi isso que me fez olhar mais para o Fenerbahçe e hoje estou aqui precisamente porque o presidente quis muito".
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