Declarações de Rúben Dias, central do Manchester City e da Seleção Nacional, na antevisão ao jogo com a Escócia (domingo, 19h45, Estádio da Luz), a contar para a segunda jornada da fase de grupos da Liga das Nações
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Como tem visto crescimento dos três colegas de sector? E como explica os altos e baixos nas exibições de António Silva? “Não sou ninguém para comentar altos e baixos do António Silva. Tal como eu, como Pepe até agora, até ter terminado, estamos todos constantemente em avaliação e todos a crescer constantemente. Por isso, temos de continuar a progredir, seja pessoalmente, seja nos clubes e seleção. Cabe a cada um de nós conquistar esse espaço, essa evolução pessoal. Todos estamos no processo. Dos que referiste o Renato [Veiga] é o que menos conheço, por isso tenho a oportunidade agora finalmente de o conhecer melhor. Luta constante, desde o Renato, até eu e até há pouco tempo o Pepe. Essa é a beleza de tudo isto. Por vezes, apesar de ser fácil pensar que quanto mais conquistas mais peso tens e facilidade deverias ter, rapidamente te apercebes que tens de continuar, se parares o tempo passa por ti.”
Sobre os companheiros de posição, com qual se sente mais confortável, quais as diferenças? “Não estou numa posição de comentar preferências ou de fazer análises individuais. São jogadores com muita qualidade e se assim não fosse não estariam neste meio. Quanto mais jogadores de qualidade tivermos melhor será, quanto mais dúvidas houver para tomar decisão quanto à dupla ou eventual tripla que possa jogar melhor, porque significa que como país estaremos muito bem servidos.”
Mensagem aos mais novos? O que lhes passa? O que pode dizer a Tiago Santos e Renato Veiga? "Acima de tudo passar confiança, é um momento que qualquer jogador que está aqui já passou. Momento que por vezes nos deixa mais tímidos, especialmente no caso deles que são tão novos, ainda que já conheçam bastante gente no grupo. Deixá-los o mais confortáveis possível e que a qualidade deles venha ao de cima. Ultrapassar essa barreira de apresentações, fazer o que temos de fazer e valorizar esse momento, mas assim que possível relaxem e possam mostrar a razão pela qual estão cá."
Dos centrais convocados com qual se sente melhor a jogar? "Sou mais um aqui para ajudar e ao serviço da seleção e do míster. Tenho de fazer o meu trabalho e garantir que estou na melhor forma possível para ajudar o nosso país e a equipa."