"Não podia pedir melhor estreia, nunca tinha jogado na Taça de Portugal..."
Diogo Cardoso fez o primeiro jogo pelo 1.º Dezembro, saindo do banco para marcar e ajudar a virar o duelo contra a Oliveirense, da II Liga
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O 1.º Dezembro foi uma das surpresas da segunda eliminatória da Taça de Portugal ao afastar, por 2-1, um adversário de escalão superior, neste caso a Oliveirense, da II Liga, numa partida especial para Diogo Cardoso. No primeiro jogo em que foi utilizado por João Nuno, o avançado saltou do banco para empatar o desafio que nos instantes finais seria resolvido por Tiago Rosário, dando a passagem à fase seguinte da Taça aos sintrenses.
O avançado, de 22 anos, proveniente dos sub-23 do Portimonense, falhou as primeiras jornadas devido a lesão numa mão. Depois da exibição na Taça quer baralhar as opções do treinador.
O jogador, de 22 anos, que chegou ao 1.º Dezembro já com o campeonato em andamento, oriundo dos sub-23 do Portimonense, sofreu uma lesão numa mão logo na primeira semana de treinos, o que o deixou fora da competição durante quase um mês. Mas o regresso à equipa deu-se pela porta grande.
“Nunca tinha jogado na Taça, foi também o primeiro jogo pelo 1.º Dezembro”
“Não podia pedir melhor estreia. Nunca tinha jogado na Taça de Portugal, foi também o primeiro jogo pelo 1.º Dezembro. Foi tudo muito bom, mas é de realçar o trabalho da equipa neste início de época e a vitória, que foi muito importante”, sublinhou Diogo Cardoso, constatando que a equipa está a praticar um bom futebol e que o segredo para eliminar o rival de II Liga foi a “vontade”.
“Estávamos confiantes, somos uma equipa que gosta de ter a bola, de criar ocasiões uma volta”
“Desde o início do jogo criámos oportunidades. Estávamos confiantes, somos uma equipa que gosta de ter a bola, de criar ocasiões. Os golos não aconteceram mais cedo mas a persistência fez com que acabassem por chegar”, explicou a O JOGO o avançado, que com esta exibição promete baralhar as contas do treinador para a deslocação ao Sporting B.
“A ideia é evitar o sofrimento da época anterior”
“Vou continuar a trabalhar da mesma forma para agarrar as oportunidades. Se não for no onze inicial, vou sair do banco com a mesma vontade de ajudar a equipa. Temos um grupo muito jovem, ideias bem delineadas e estamos a crescer jogo após jogo”, salientou Cardoso, feliz por ter aceitado este projeto, num contexto que o fará “evoluir” e que “será importante para o crescimento”.
Em relação aos objetivos, o jogador que passou pela formação de Benfica e V. Guimarães enalteceu o “arranque positivo”, já que o 1.º Dezembro ocupa o quarto lugar, com menos um jogo do que alguns rivais, sendo que “a ideia é evitar o sofrimento da época anterior”, quando a permanência só foi alcançado nas últimas jornadas.
João Félix no meio das estrelas
Com passagem pela formação de Benfica e V. Guimarães, Diogo Cardoso trabalhou com alguns jogadores que chegaram mais longe. Embora não seja da mesma geração de João Félix (24 anos), o avançado tem no internacional português um ídolo “pelas características”.
“Trabalhei com o Paulo Bernardo, o Rafael Brito, o Henrique Pereira, o Quizera e o Fábio Silva”, recordou, fazendo referência a alguns vitorianos que agora também brilham. “André Amaro, Dani Silva, Miguel Maga…”.
Já nos sub-23 do Portimonense, igualou o recorde de golos do clube na Liga Revelação. “Fiz 13, os mesmos que o André Clóvis e o Beto fizeram nesse escalão”, vincou.