"Não interessa o que fizemos no passado, temos que provar a nossa qualidade"
Rui Jorge, selecionador dos sub-21, pede uma "equipa adulta e segura" para derrotar a Itália nos quartos-de-final do Europeu.
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Na antevisão do do jogo dos quartos-de-final do Europeu de sub-21, esta segunda-feira, em Ljubljana, na Eslovénia, com a Itália, Rui Jorge, selecionador dos sub-21, garantiu que "os jogadores não estarão demasiado confiantes" e estão preparados para provar que têm qualidade.
O que terá de fazer para vencer a Itália
"Termos de ser bastante adultos e seguros. A Itália é uma equipa que no contra-ataque é muito perigosa, não poderemos perder passes em zonas proibidas, principalmente no início de construção e na zona central. É uma equipa muito forte quando recupera bola no momento mais alto e teremos que ter capacidade, tendo nós superioridade em termos de jogadores no meio campo, de conseguir aí ter os nossos jogadores em boa posição virados para baliza adversária e com algum espaço para ter capacidade para executar bons passes de definição".
Fará uma equipa de ataque?
"Falou muito em relação aos jogadores de ataque e a dúvida será um bocadinho essa. Tentarei sempre construir uma equipa equilibrada que permita a esses jogadores, quando em posse de bola terem oportunidade para fazer a diferença através da sua capacidade individual".
Num grupo jovem é necessário evitar deslumbramentos?
"O passado foi bonito para alguns. Tirando os guarda-redes [Diogo Costa e João Virgínia], temos três jogadores de campo que foram campeões da Europa em sub-17 e sub-19 [Diogo Queirós, Florentino e Jota] e mais cinco que já venceram uma competição internacional [Maximiano, Dalot, Diogo Leite, Gedson e Rafael Leão foram campeões de sub-17], mas somos 20 dentro de campo. Outros tiveram experiências interessantes, por exemplo o Francisco Conceição, apesar de não ter qualquer fase final, esteve presente na Liga dos Campeões. Portanto, há vivências diversas que eu acredito que lhes permite ter alguma capacidade para lidar com momentos como este. Acredito que eles não estão demasiado confiantes, estão no ponto que normalmente apresentam neste espaço e resta-nos provar que merecemos estar aqui, que queremos continuar e acima de tudo que temos qualidade. Temos mesmo que provar que temos qualidade e para o fazermos não adianta pensar no que fizemos no passado".