Fernando Santos destacou o espírito de grupo da Seleção Nacional e fez breve antevisão ao jogo dos "quartos", com a Polónia.
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Mudanças no onze: "É uma seleção em crescendo, não há revoluções, mas sim transformações. Esta seleção não é bloqueada, tenho confiança absoluta nos 23 que trouxe e em outros".
Jogo difícil: "Foi um jogo muito tático. Portugal tentou assumir o jogo e a Croácia não deixou, e vice-versa. Defrontámos uma excelente equipa, uma das que melhor jogou. Duas equipas que se iriam respeitar e isso era normal. Preparámos a equipa de forma a controlar os pontos mais fortes da Croácia. Em termos de organização e de plano defensivo, acho que estivemos muito bem. Em termos ofensivos, temos de melhorar. Penso que na circulação de bola podíamos e devíamos ter sido mais rápidos. Houve uma fase do jogo em que passámos muito a bola pelo William. Foi muito tático, normal numa competição deste nível. Duas equipas que encararam este Europeu com a mesma ambição. Foi uma final que vencemos. Hoje houve alguma felicidade da nossa parte, mas acho que foi justa".
Sobre Polónia: "Continuo com o meu otimismo moderado, mas com uma grande confiança. Não estou eufórico, vamos ter um jogo fortíssimo com a Polónia daqui a cinco dias. Vamos jogando com o pragmatismo necessário, o futebol é isto mesmo. Mas os campeonatos ganham-se assim. Acho que podemos procurar evoluir noutros aspetos. A Polónia é uma equipa fortíssima, se está nos quartos de final é porque é forte. Conheço bem, já a defrontei em 2012, com jogadores de grandíssima qualidade, jogam quase todos na Alemanha, vai ser seguramente um jogo forte e disputado entre duas equipas que querem vencer".
100ª internacionalização de Nani: "Atingir esse número é sempre bonito. Estou satisfeito com ele e com todos os jogadores da equipa. Está de parabéns, o Nani, como todos os outros".
Disponibilidade dos 23 jogadores: "Já tinha percebido antes [do jogo com a Croácia]. Eram 23 e trouxe-os porque acredito plenamente neles. A resposta que davam nos treinos era clara e inequívoca para mim. [Hoje] Estávamos impedidos de ter o João [Moutinho], não estava capacitado para isso. Sabia que os que iam entrar iam dar a resposta pretendida. O que alimenta a minha confiança é a forma como trabalham e treinam".