Capitão do Orlando City, fiel seguidor do Manchester United, vê Old Trafford como a "praia" de CR7 e admite que recomendou ao ex-médio do Sporting mudar-se para lá
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Figura de relevo do Manchester United entre 2007 e 2014, pelo qual apontou 41 golos, 73 assistências e conquistou vários títulos, Nani permanece fiel e continua, mesmo a mais de seis mil quilómetros de distância, atento ao passado e presente dos red devils.
Em entrevista ao jornal "The Athletic", o capitão dos norte-americanos do Orlando City confessou sentir um sabor diferente enquanto assiste aos jogos do Manchester United por ver um antigo compatriota de volta, considerado que é o lugar ideal para ele.
"Se eu não tiver um jogo [pelo Orlando City] ao mesmo tempo, é claro [que vejo o Manchester United a jogar]. Agora é especial com o Cristiano lá. Não havia melhor lugar para ele", afirmou o avançado, outrora colega de CR7 em Manchester.
Nani, na mesma entrevista, revelou que estimava, em função do que veiculava a Imprensa italiana sobre o futuro de Ronaldo na Juventus, vê-lo voltar ao clube inglês pela segunda vez na carreira, pelo que o anúncio correspondeu à expectativa.
"Na minha cabeça, eu sabia que ele [Cristiano Ronaldo] podia ir [para o Manchester United]. Eu sabia que as notícias eram verdadeiras, por isso não foi uma grande surpresa para mim" referiu o jogador do Orlando City, ao "The Athletic".
Além de ex-companheiro de Ronaldo, Nani também partilhou o balneário, no Sporting, com outro red devil: Bruno Fernandes. O extremo revelou que o aconselhou, em primeira mão, a rumar a Inglaterra e, em especial, ao Manchester United, em 2019.
"Fui o primeiro a dizer-lhe que devia ir para Inglaterra e se ele decidir ir para Inglaterra, se ele puder escolher o Man United seria a melhor coisa para ele", disse Nani, dizendo ao médio que o emblema de Old Trafford "era o melhor" para prosseguir carreira.
Nani, apenas distante fisicamente de Manchester, cumpre a terceira época no Orlando City, tendo a ambição de "tentar ajudar o clube a ser um dos melhores dos EUA", garantindo que se sente "bem" no país, pelo que "quero ficar" mais algum tempo.