Declarações do selecionador nacional Roberto Martínez após a vitória de Portugal sobre Espanha na final da Liga das Nações, no desempate por penáltis (2-2 ao fim de prolongamento)
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Primeiro troféu por uma seleção depois de não o ter conseguido com a “geração de ouro” da Bélgica: “É difícil descrever, porque é uma satisfação sem nome. Este é o formato mais exigente que pode haver, com 10 jogos e depois os quartos de final. Estivemos a perder com a Dinamarca, depois defrontámos a Alemanha em casa, mas hoje foi uma questão de resiliência, de nunca baixar os braços, de entreajuda, e tudo isso deixa-me muito satisfeito. O que importa é o que os jogadores fizeram e esta vitória é para os nossos adeptos. Perdemos nos ‘quartos’ do Europeu, o futebol dá-nos por vezes novas oportunidades e retribuímos hoje os nossos adeptos”.
Primeiro jogo da qualificação para o Mundial é com Arménia: “Agora vencemos o título, vamos festejar e depois temos seis jogos de qualificação para o Mundial, será a mais reduzida de sempre. Respeitamos imenso a Arménia e já pensamos nessa preparação, temos de continuar o que fizemos aqui, jogando bem e qualificando-nos".
Já há quem o veja como favorito para ganhar o Mundial: “Bom, isso é a beleza do futebol. 24 horas depois, sem voz, temos um grupo de jogadores que nos transmite essa possibilidade de sonhar com isso porque são um grupo incrível, totalmente empenhado e com muito respeito, o que ajuda muito”.
Chave tática do jogo? João Neves a lateral-direito? “Hoje era uma final e o aspeto tático fazia parte disso. Mudámos coisas porque temos uma equipa que permite essas variações e queríamos acabar o jogo com o Rafael Leão e usar a sua qualidade para ganhar espaços por fora. A Espanha começou melhor, tinha a experiência de jogar finais e isso para nós foi mais difícil, mas no prolongamento acho que fomos a equipa que teve mais força. Creio que crescemos muito com a experiência de jogar esta final”.