Mulher de Courtois repudia Hamas: "Não se trata de Palestina ou Israel..."
Nascida em Israel, a mulher do guarda-redes do Real Madrid tem vindo a demonstrar o seu choque com as atrocidades cometidas pelo grupo terrorista.
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Mishel Gerzig, mulher de Thibaut Courtois, guarda-redes belga do Real Madrid, tem recorrido às redes sociais para expressar o seu choque e repúdio com as atrocidades cometidas pelo Hamas na sequência do ataque a Israel, de onde é natural.
Descrevendo o comportamento do grupo terrorista como "contra qualquer um que não se pareça com eles, sejam brancos, homossexuais ou judeus", a modelo sempre acompanhou de perto a atualidade militar israelita, na qual participou inclusive quando fez 18 anos, sendo chamada para cumprir serviço obrigatório.
Na altura, Gerzig colocou a sua carreira de modelo para ser "capitã de barcos de resgate", chegando a ter 15 soldados às suas ordens, como a própria revelou na sua conta de Instagram. "Senti-me muito orgulhosa e foi uma experiência que me permitiu conhecer pessoas maravilhosas", referiu.
Nas suas últimas publicações, a esposa de Courtois não hesitou em condenar o ataque organizado no último sábado pelo Hamas, pedindo que soltem os reféns transportados para Gaza.
"Não se trata de Palestina ou Israel, trata-se de humanidade. Hamas é uma organização terrorista que mata qualquer um que se coloque no seu caminho, inclusive palestinos. Toda a gente que conheço conhece alguém que foi assassinado, desapareceu ou ficou ferido nos últimos dias. Nem posso imaginar o que fazem a quem sequestram, mantendo-os como reféns dentro de Gaza. Tragam as famílias de volta a casa, e a salvo!", apelou.
O grupo islamita Hamas - considerado um grupo terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia – realizou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.
Em resposta ao ataque, Israel tem bombardeado, nos últimos seis dias, várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação denominada “Espadas de Ferro”.
Segundo os últimos dados, avançados na quinta-feira, o conflito já tinha provocado cerca de 1.300 mortes em Israel e 1.354 na Faixa de Gaza.
A estas vítimas mortais somam-se mais de 3.200 feridos em Israel e mais de 6.000 em Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.