Atualmente no PSV, Karsdorp entrou em litígio com o técnico português na Roma
Corpo do artigo
"Foi longe demais. Devia ter deixado a Roma quando Mourinho me chamou traidor em público". Desta forma Rick Karsdorp, defesa do PSV, recorda o conflito com José Mourinho na Roma, que remonta a novembro de 2022.
"Quando saí do campo no dérbi contra a Lázio (0-1 para a Lázio), fui buscar o meu casaco rapidamente e Mourinho ficou muito agitado com isso. Os resultados nessa altura foram muito maus e acho que ele queria enviar um sinal usando-me depois do jogo contra o Sassuolo (1-1)", afirmou, ao canal neerlandês NU. Após o Sassuolo, Mourinho falou num traidor, sem o mencionar diretamente ["Este jogador traiu o esforço de todos os outros. O que lamento é a atitude pouco profissional e injusta com os colegas de equipa. Já disse isso no balneário", disse o português]. "Ele nunca pediu desculpa por me ter chamado aquilo. Ele não é esse tipo de homem, notei que estava a tentar restabelecer a nossa ligação, mas eu resisti. No balneário, chamou-me traidor cerca de oito vezes. Ele pode fazer isso, mas nunca o deveria ter feito em público. Foi uma surpresa", prosseguiu Karsdorp.
Depois do incidente, Karsdorp foi afastado da equipa e acabou por ser reintegrado após pedir auxílio ao sindicato dos jogadores. Aí, Mourinho retratou-se: "Usei um adjetivo demasiado pesado, estava errado."
Karsdorp recorda a sua reação: "Ele nunca pediu desculpa. Queria muito gritar para os meios de comunicação social o que realmente tinha acontecido, mas não o fiz. Ainda tenho as conversas engraçadas com o treinador guardadas aqui no meu telemóvel, havia harmonia. Por isso fiquei surpreendido com o gesto dele."