Em causa os depoimentos que os jogadores prestaram em 2017, altura em que Zdravko Mamic, antigo presidente do Dínamo Zagreb, foi julgado por suspeitas de fraude, crime pelo qual foi condenado, levando à sua fuga para a Bósnia e Herzegovina, de forma a escapar à sentença.
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Luka Modric, médio do Real Madrid, e Dejan Lovren, central do Lyon, voltaram a ser acusados de perjúrio na Croácia, no âmbito de um processo de fraude que remonta a 2017 e tem como protagonista Zdravko Mamic, antigo presidente do Dínamo Zagreb, clube que formou ambos os jogadores.
De acordo com uma fonte policial do processo, que prestou declarações à agência de notícias AFP, a dupla croata voltou a ser acusada do mesmo crime que enfrentou em 2018, tendo por base os depoimentos que os jogadores prestaram em tribunal durante o julgamento do antigo dirigente.
Em 2017, Mamic e três outras pessoas foram condenadas por um tribunal por fraude relacionada com as transferências do médio para o Tottenham, em 2008, e do defesa para o Lyon, em 2010. Juntamente com os cumplíces, o antigo líder máximo do Dínamo Zagreb desviou mais de 15 milhões de euros do clube, causando um prejuízo de 1,5 milhões ao estado croata.
Na sequência do julgamento, Mamic foi condenado a seis anos e meio de prisão, mas nunca chegou a cumprir a sentenção, devido a ter fugido para a Bósnia e Herzegovina, que recusou a extradição para a Croácia.
De volta a Modric e Lovren, as acusações iniciais, que visam as declarações que prestaram judicialmente sobre os respetivos contratos da altura com o Dínamo, acabaram por ser retiradas em 2018, mas voltaram à tona, esperando-se agora novos desenvolvimentos.
É referir que o crime de perjúrio é punível com uma pena de seis meses a cinco anos de prisão, de acordo com o código penal croata.
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