Ministra condena cânticos homofóbicos no PSG-Marselha: "É urgente erradicá-los..."
Amélie Oudéa-Castéra, ministra dos Desportos francesa, repudiou os cânticos ofensivos e homofóbicos que ouviu durante a goleada caseira do PSG frente ao Marselha, prometendo sanções disciplinares e judiciais contra os autores.
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Amélie Oudéa-Castéra, ministra dos Desportos francesa, condenou esta segunda-feira os cânticos ofensivos e homofóbicos que ouviu durante a goleada caseira do PSG frente ao Marselha (4-0), em jogo relativo à sexta jornada da Ligue 1, prometendo sanções disciplinares e judiciais contra os adeptos responsáveis.
"É impensável fazer orelhas moucas a cânticos tão odiosos e homofóbicos nas nossas bancadas. Independentemente da rivalidade e do que está em jogo, é preciso que os adeptos, os intervenientes na competição, os órgãos responsáveis e os poderes públicos não desistam de os combater. Ontem, estes cânticos estragaram a festa no Parc [estádio do PSG]. É urgente erradicá-los dos nossos estádios", apelou, por via de uma publicação na rede social X, reagindo a cânticos proferidos contra adeptos do Marselha.
"Ontem à noite, já me certifiquei de que seria dada uma resposta firme. O assunto foi agora remetido para o comité disciplinar da LFP [Liga francesa de futebol]. Convido o PSG a apresentar uma queixa para identificar os autores e levá-los à justiça, para que possam ser retirados dos estádios. Graças ao mecanismo que propusemos e que foi adotado na lei de 19 de maio (...), uma vez que a questão tenha sido submetida aos tribunais, as interdições de acesso aos estádios por atos desta gravidade tornar-se-ão sistemáticas. A nossa mensagem é clara: firmeza absoluta contra o inaceitável. E a luta conjunta de todas as partes envolvidas será intensificada", garantiu ainda a ministra.
Esta não é a primeira vez que uma ministra francesa reage com desaprovação a cânticos ofensivos durante uma partida entre o PSG e o Marselha. Em março de 2019, Roxana Maracineanu, antecessora de Oudéa-Castéra, denunciou episódios semelhantes num jogo entre as duas equipas, também em Paris.
Il est impensable de rester sourd à de tels chants haineux et homophobes dans nos tribunes. Peu importent la rivalité et l'enjeu, ils doivent être combattus sans répit par les supporters, les acteurs de la compétition, les instances et les pouvoirs publics. Hier, ces chants ont... https://t.co/31fLOvlz4C
- Amélie Oudéa-Castéra (@AOC1978) September 25, 2023
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