A três jornadas do fim, Miguel Veloso festejou o título pelo Dínamo de Kiev, clube que deixará no fim da época com o intuito de rumar a uma "grande liga europeia".
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Miguel Veloso não podia desejar melhor fim de ciclo no Dínamo de Kiev. Contratado em 2012, o médio português sagrou-se bicampeão da Ucrânia depois do triunfo sobre o Vorskla Poltava por 1-0. Em junho termina contrato e o médio, que já alinhou na Serie A pelo Génova, assume, a O JOGO, a ambição de "voltar a uma grande liga europeia" na próxima época. "O meu desejo não é continuar aqui", comenta.
O triunfo de domingo precipitou uma festa com contornos "estranhos", pois o Dínamo só tem sete pontos de avanço para o Shakhtar, quando faltam três jornadas para o fim da liga. No entanto, como um dos futuros adversários é o Metallurg Zaporozhye, que deixou de competir após a paragem de inverno, já tem esses três pontos no bolso, os suficientes para um novo título. "Estou muito feliz, mas é estranho, porque como o clube faliu, isso é mau para o campeonato e para o futebol ucraniano. Em termos pessoais, estou muito contente com o trabalho desenvolvido ao longo do ano", diz Miguel Veloso, titular no último embate, tal como o lateral Antunes. Com a presença no Europeu na mira, o médio português vai aplicar-se nos dois restantes jogos e, em jeito de balanço, lembra que o Dínamo terminou com a supremacia do Shakhtar, pentacampeão entre 2009 e 2014: "As coisas correram bem. Tínhamos como objetivo o título e a Taça. Já somos bicampeões, mas infelizmente caímos nos quartos de final da Taça. Mas desde o ano passado que conseguimos acabar com a hegemonia do Shakhtar."
O desempenho na Liga dos Campeões, onde foi adversário do FC Porto na fase de grupos, também foi meritório, segundo o médio. "Na Champions, conseguimos um feito que o clube procurava há muito [passar a fase de grupos] e só fomos eliminados pelo Manchester City [defronta hoje o Real Madrid nas meias-finais]. Feito enorme para o clube", sublinha Miguel Veloso.