Guarda-redes que chegou a fazer parte do plantel principal do Sporting tem agora graves problemas de salários em atraso
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Guarda-redes do Zimbru, Mickael Meira confessa a O JOGO que a indefinição atual da sua vida profissional está, de certa forma, a causar-lhe alguma perturbação. "É uma situação muito complicada que não desejo a ninguém. Neste momento estou num grande impasse em relação à minha vida profissional. Não sei se continuo no Zimbru ou se não continuo", afirma um futebolista de 25 anos que neste momento tem dois meses de salários em atraso naquele emblema.
"O presidente do Zimbru fartou-se daquilo e diz que não quer investir mais dinheiro no clube. Por isso, o que se diz é que vão fechar as portas ao futebol profissional e ficar só com jogadores moldavos. Mas há ainda uma grande indefinição, eles vão ter outra reunião com o plantel e por isso vou aguardar com calma o que se vai passar. Eles ainda andam a decidir, porque quando falaram em acabar os adeptos insurgiram-se", explica, lembrando que este "é o clube mais antigo da Moldávia e também o que tem mais adeptos".
"Ainda não tenho bem a certeza se fico, existe essa possibilidade, porque estou a resolver essas situações com o meu empresário, mas eu creio que posso rescindir o contrato agora. O mercado já fechou em vários países, mas há outros que ainda estão em aberto, como a Roménia ou a Hungria, creio eu. Mas também existe ainda a real possibilidade de permanecer no Zimbru", assinala.
Apesar disso, Meira mantém-se otimista. O guarda-redes acredita que tem valor para mais e aguarda uma boa oportunidade: "Infelizmente não estou no patamar que quero. As pessoas conhecem-me e eu também sei das minhas capacidades. Podia estar a jogar ao mais alto nível. O que me falta é uma boa oportunidade e um bom projeto."