Antigo presidente da FIFA foi absolvido no dia 8 de julho dos crimes de fraude, gestão desleal, quebra de confiança e falsificação de documentos
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Michel Platini, antigo presidente da FIFA que foi absolvido, no dia 8 de julho, dos crimes de fraude, gestão desleal, quebra de confiança e falsificação de documentos pelo Tribunal federal de Bellinzona, na Suíça, anunciou esta sexta-feira que vai afastar-se do mundo do futebol.
"Quero viver em paz porque estou nos media há 50 anos. Penso que eu e a minha família precisamos de uma pausa significativa dos meios de comunicação social. Queremos envelhecer tranquilamente. Decidi não me candidatar à FIFA, nem à UEFA, nem à Federação Francesa de Futebol, nem à FIFPro. É uma decisão que tomei há muito tempo, mas que queria dizer de cabeça erguida, não sob acusação", revelou ao jornal L'Équipe.
O antigo médio, que venceu a Bola de Ouro por três vezes consecutivas (1984, 1985 e 1986), falou também do caos que antecedeu o pontapé de saída da última final da Liga dos Campeões, culpando a UEFA pela desorganização em redor do Stade de France.
"Sim, os incidentes magoam-me porque temos uma forma de fazer as coisas que é importante. Penso que houve um fracasso por parte da UEFA, que cometeu um grande erro. A UEFA é a organizadora, a polícia só está lá para resolver os problemas", considerou.
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