A equipa que tem Carlos Freitas como diretor desportivo sobe à Ligue 1 a par do Nancy e Dijon. Derrotado em Lens por 1-0, o Metz segurou o terceiro lugar por ter mais golos marcados que o Le Havre
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Final impróprio para cardíacos na Ligue 2 francesa. Na última jornada, Metz e Le Havre ainda sonhavam com a promoção [já garantida por Nancy e Dijon], mas a missão deste último parecia quase impossível pois partia com três pontos a menos e no primeiro critério de desempate, a diferença de golos, a vantagem do conjunto que tem Carlos Freitas como diretor desportivo era de seis golos.
Contudo, foi só com o final dos jogos que o Metz pode finalmente celebrar depois de apanhar um enorme susto. Com Nuno Reis e Candeias no onze, o conjunto orientado por Philippe Hinschberger saiu derrotado, por 1-0, no terreno do Lens, graças ao golo de Nomenjanahary (8').
Enquanto o Metz ia perdendo, o Le Havre, que recebeu o Bourg Peronnas, goleava. Ao intervalo já vencia por 3-0 e a jogar contra dez desde os 34', começou a acreditar num milagre. Na segunda parte investiu sem dó nem piedade contra a baliza adversária e conseguiu chegar aos 5-0, contudo, faltou-lhe um golo para garantir a promoção -- já nos descontos, o guarda-redes Farnolle viu o contrário, Farni, evitar o 6-0 após grande cabeceamento.
Terminado o campeonato, Metz e Le Havre somaram 65 pontos e igual diferença de golos: 15 positivos (54-39 para o primeiro, 52-37 para o segundo). No entanto, como o segundo critério de desempate na Ligue 2 é o total de golos marcados, o Metz fez a festa.
Para além dos portugueses Candeias e e Nuno Reis, jogam também no Metz Tiago Gomes e André Santos.
Refira-se que o Red Star, treinador por Rui Almeida terminou o campeonato com uma vitória, por 4-2, no terreno do Créteil e acabou o campeonato em quinto lugar, a apenas um ponto do Metz.
As contas da descida já estavam fechadas antes desta jornada e os despromovidos foram o Evian, Créteil e Paris FC.