De acordo com os documentos revelados pela "Wikileaks", astro argentino e pai criaram uma sociedade no Panamá para fugir aos impostos.
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Uma fuga de documentação da empresa de advogados Mossack Fonseca, no Panamá, revelou nomes de várias personalidades com dinheiro depositado naquele paraíso fiscal, fugindo aos impostos no seu país, noticiou o "The Guardian".
Segundo a publicação, onze milhões de documentos de uma das empresas mais secretas do mundo foram divulgados e revelam como Mossack Fonseca tem ajudado os seus clientes na lavagem de dinheiro, em contornar sanções e na evasão fiscal.
Os documentos fazem ligações a 72 chefes de Estado, atuais e antigos, incluindo ditadores acusados de saquear os seus próprios países.
Além de figuras de relevo da esfera política, também foram identificados Lionel Messi e o pai, Jorge Horacio Messi, por alegada fuga aos impostos através de uma sociedade sediada no Panamá.
De acordo com a investigação, o jogador do Barcelona terá faturado vários milhões de euros relativos aos direitos de imagem a partir daquela sociedade, "fintando" as autoridades espanholas.
Os documentos foram obtidos pelo jornal alemão "Sueddeutsche Zeitung", que os partilhou com International Consortium of Investigative Journalists (ICIJ).
A "BBC Panorama" e o "The Guardian" estão entre as 107 organizações dos media em 78 países que têm estado a analisar os documentos.
A BBC afirma não saber qual a identidade da fonte que forneceu os documentos.