Mbappé e a acusação de violação na Suécia: "Se os tribunais me chamarem..."
Avançado do Real Madrid foi alvo de um inquérito policial na Suécia em outubro, sendo acusado de violação por uma mulher, de acordo com a imprensa local, após uma noite de festa em Estocolmo
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Kylian Mbappé voltou a reagir à acusação de violação que uma mulher apresentou contra si em outubro, na sequência de uma noite de festa em Estocolmo, na Suécia, enquanto recuperava de lesão e após ter falhado uma convocatória de França para a Liga das Nações.
Em entrevista ao programa “Clique”, do Canal+, o avançado do Real Madrid voltou a reiterar a sua inocência em relação ao caso e, após ter sido alvo, segundo a imprensa local, de um inquérito policial com base nessa acusação, confirmou a sua disponibilidade para comparecer em tribunal caso seja convocado pelo Ministério Público daquele país, o que ainda não aconteceu.
“Não esperava que [a viagem a Estocolmo] alcançasse estas proporções, mas não me afetou, porque não me preocupa. Fez-se muito ruído, mas eu sempre estive centrado no Real Madrid. Se os tribunais me chamarem, irei. Há que deixar isto passar e que a lei faça o seu trabalho. Quando estava no avião, recebi as notícias. Não faço ideia de quem é [a denunciante]”, apontou, justificando de seguida o que levou a viajar para a Suécia naquele período.
“Podes ter tudo [no Real Madrid], custa a habituar. Não posso vir aqui e fazer-me de infeliz. Tens de reajustar tudo na tua vida para teres tranquilidade. Nem sequer foi uma tarde, tinha cinco dias livres e decidir ir. Tinha de ir a outro lado, mas o treinador disse-me que fosse para um lugar menos exposto. Tudo estava a correr bem, estava tranquilo, e antes de ir embora [do país] sai essa foto de mim a sair do restaurante. Havia muita gente pronta a dar-me as boas-vindas à saída, muitos jornalistas”, contou.
De resto, Mbappé salientou o seu comprometimento com a seleção francesa, que capitaneia, explicando o que motivou a sua ausência nas últimas três convocatórias de Didier Deschamps.
“Não há nada mais importante do que a seleção nacional. O meu amor pela seleção francesa nunca mudou. Aconteceram muitas coisas. Em setembro, tive uma conversa prévia com o selecionador, na qual pedi para não ir porque estava a descobrir um novo país, uma nova casa e não estava no meu melhor momento. Não tive férias e ele insistiu que eu fosse. Em outubro lesionei-me e em novembro não posso dizer o mesmo, foi decisão do treinador. Ele não quer que ninguém o saiba [o porquê dessa escolha] e respeito a sua decisão”, concluiu.