Avançado francês fraturou o nariz no jogo com a Polónia, o que obriga a jogar com uma máscara de proteção enquanto não é operado
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Kylian Mbappé admitiu este domingo que não gosta mesmo nada de jogar com uma máscara de proteção, isto após ter sofrido uma fratura do nariz a 17 de junho, no jogo da seleção francesa frente à Áustria (1-0), na primeira jornada da fase de grupos do Euro’2024.
Em conferência de imprensa de antevisão aos oitavos de final do Europeu, em que a França vai defrontar a Bélgica (segunda-feira, às 17h00), o avançado não escondeu o seu desconforto que sente em campo com o equipamento de proteção, que terá de usar até ser operado ao nariz.
“Na altura, não pensei muito nisso. Foi quando vi a cara do guarda-redes adversário que pensei que algo estava errado. Disse a mim próprio que ia para casa. Vi-me ao espelho e acho que foi uma má ideia”, começou por admitir, bem-humorado.
“Jogar com uma máscara é um horror absoluto. Já mudei de máscara, porque algo não me parecia bem. É complicado porque limita a visão e o suor fica retido. É preciso tirá-la para que funcione. Tive a impressão de estar em 3D e de ter sido convidado para o Euro como VIP. Conseguia ver as pessoas, mas tinha a impressão de que não era eu que estava a jogar. Assim que a puder tirar, tiro-a. É uma dor de cabeça. Mas tenho de agradecer às máscaras", apontou.
De resto, o novo avançado do Real Madrid, que leva um golo marcado, de penálti contra a Polónia, no Euro’2024, garantiu que a condição do seu nariz não o irá prejudicar no que resta do torneio, mesmo que os adversários tentem tirar partido da mesma.
“Quando jogas com o nariz partido e não és operado, tornas-te num alvo. Eu sabia no que me estava a meter, não é uma situação nova. Posso levar uma tareia, mas estou preparado para dar tudo pela camisola. Se alguém me tocar no nariz para chegar aos quartos de final, por mim tudo bem. O meu nariz já está partido. Não cabeceio desde que quebrei o nariz, mas se tiver de cabecear para marcar, vou cabecear”, rematou.