Lesão sofrida ao serviço do Liverpool impede presença no Catar e desfalca um setor a passar por dificuldades.
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Más notícias para Diogo Jota e a seleção portuguesa. O avançado do Liverpool, que saiu lesionado da partida com o Manchester City, domingo passado, não irá recuperar a tempo de marcar presença no Mundial do Catar.
Jota, 25 anos, realizou exames na manhã desta terça-feira e, apurou O JOGO, terá pela frente uma paragem superior a um mês, inviabilizando a presença na maior competição do futebol mundial, que tem início marcado para 20 de novembro.
O jogador, autor de dez golos em 29 internacionalizações, torna-se assim mais um problema para Fernando Santos resolver no setor ofensivo de Portugal, que também já tinha perdido Pedro Neto por lesão. Ao azar dos anteriormente citados, juntam-se as crises de confiança de Cristiano Ronaldo, João Félix e Gonçalo Guedes. Os dois primeiros não são as primeiras escolhas de Erik ten Hag e Diego Simeone no Manchester United e no Atlético de Madrid, respetivamente, e o último também não tem brilhado nos Wolves. Os números são esclarecedores nesta matéria, pois, em conjunto a nível de clubes, Ronaldo, Félix e Guedes levam apenas dois golos em 2022/2023: ambos marcados pelo capitão da Seleção Nacional.
Neste cenário, as habituais segundas linhas da Seleção arriscam ganhar uma nova preponderância nas contas de Fernando Santos. Opções regulares para o ataque, Rafael Leão e André Silva somam, cada, quatro golos por Milan e Leipzig esta época, mas, entre os últimos convocados, é Gonçalo Ramos quem tem a pontaria mais afinada: o avançado do Benfica leva dez golos e pode ser a solução para dar peso a um ataque que, para já, está em cacos.
Recorde-se que Portugal defronta Uruguai, Gana e Coreia do Sul na fase de grupos do Mundial, que termina a 18 de dezembro.
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