O guarda-redes, que defendeu as cores do Sporting em Portugal, não foi convocado para a final da Taça Sul-Americana e, por isso, sobreviveu ao desastre do avião do Chapecoense.
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O guarda-redes Marcelo Boeck foi preterido pelo falecido treinador Caio Júnior e, por isso, não embarcou no avião que viria a cair em Medellín, na Colômbia, e a vitimar 71 pessoas.
Depois de ter perdido a titularidade para Danilo, entre julho e Agosto, o antigo jogador do Sporting também acabou por ceder o lugar de segundo guardião a Jackson Follmann, que sobreviveu ao desastre, ao contrário do primeiro guarda-redes do Chapecoense.
"Na altura, o sentimento é de injustiça porque, por um motivo que não entendemos, não vamos viajar. Agora sabemos que temos uma segunda oportunidade e sentimos um misto de tristeza e alívio", começou por confessar Boeck, referindo-se aos dez jogadores que não foram convocados pelo falecido técnico para a final da Taça Sul-Americana. "Nós que ficamos aqui, e tivemos uma segunda oportunidade, temos de dar consolo e ajuda a todos os que precisam. Não podemos deixar que esqueçam todos aqueles que partiram. E também precisamos de direcionar as nossas orações por todos os que ainda estão a lutar pela vida", defendeu o guarda-redes.