Maradona revela jogadores que o fazem sonhar e qual o presente ideal no 60.º aniversário
Ex-futebolista argentino concedeu uma entrevista à France Football comemorativa do seu 60.º aniversário de vida, na qual também confessou que esteve perto de rumar a França
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Diego Maradona, antigo astro do futebol mundial, concedeu uma entrevista à France Football celebrativa de mais um aniversário - "El Pibe" cumpre 60 anos no próximo dia 30 -, na qual foi desafiado a nomear os futebolistas ainda em atividade que o fazem sonhar dado o talento.
"Messi e Cristiano (Ronaldo), Cristiano e Messi... Para mim, esses dois estão um pouco acima dos outros. Não vejo ninguém a aproximar-se deles. Aliás, nenhum consegue metade do que eles já fizeram", afirmou o ex-avançado argentino, referindo-se ao compatriota do Barcelona e ao craque da Juventus.
Por estar prestes a celebrar mais um ano de vida, Diego Maradona, capa da próxima edição da célebre publicação francesa, foi questionado pela France Football sobre o presente ideal para assinalar a data festiva, aproveitando para fazer uma provocação a velhos conhecidos.
"Tenho o sonho de poder fazer mais um golo contra os ingleses, desta vez com a mão direita", admitiu, sorridente, à publicação francesa, aludindo ao histórico golo marcado com a mão esquerda pela Argentina contra a Inglaterra, nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo de 1986, no México.
Diego Maradona revelou também, na mesma entrevista, o episódio de uma transferência falhada para os franceses do Marselha, prometida caso conquistasse a Taça UEFA ao serviço da formação italiana do Nápoles, na temporada 1988/89, feito que logrou.
"Os dirigentes do Marselha entraram em contacto comigo e ofereceram-me o dobro do salário. Eu estava a jogar no Nápoles naquela altura e o presidente Corrado Ferlaino disse-me que, se o Nápoles ganha-se a Taça UEFA, deixava-me ir. O Bernard Tapie [então presidente do Marselha] e o diretor desportivo Michel Hidaldo até foram a Milão para me fazer uma proposta e discutirmos juntos. Assim que voltei a Nápoles, disse a Ferlaino: "Obrigado presidente pelos belos anos, mas estou de saída". Aí, começou a fingir e recuou. Fim da história", contou "El Pibe", que ficou no Napóles até 1991.