"Obrigado à rainha de Inglaterra", declarou o ex-futebolista argentino, ao aceitar o convite para ser o director geral para a América Latina da fundação Football For Unity.
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Longe vão os tempos das relações tensas entre a Inglaterra e a Argentina. No futebol, até o autor do golo da "mão de Deus" - esse que acertou em cheio no ego inglês, nos quartos de final do Mundial de 1986 e na ressaca da guerra das Malvinas - conquistou a coroa britânica, como se constatou, esta terça-feira, quando o ex-futebolista Diego Maradona aceitou o cargo de diretor geral para a América Latina da Fundação 'Football For Unity' (Futebol para a Unidade), a convite da rainha de Inglaterra, Isabel II.
O argentino comunicou a decisão através de um vídeo publicado no seu perfil oficial no Facebook, onde afirma que aceitou o cargo "com todo o coração". "Fiquem tranquilos que as crianças da América Latina vão estar bem cuidadas comigo. Agradeço-vos imenso a confiança depositada em mim, porque eu sou honesto e comigo os corruptos não têm hipótese", afirmou Maradona.
O vídeo, com o título "Obrigado à rainha de Inglaterra por este momento", foi projetado também no Parlamento inglês.
"Eu quero o melhor para as crianças, vamos fazer, entre todos nós, que as crianças sorriam e esse vai ser o nosso prémio. Aqui não vai existir corrupção, isso eu posso assegurar", acrescentou o ex-futebolista.
O advogado de Maradona afirmou, em declarações ao sítio na internet do jornal local Infobae, que "a rainha apoia a postura do Diego" e por isso é que o postulou.
A 'Football For Unity' é uma instituição que pretende ajudar crianças de todo o mundo com o apoio de vários países, da coroa britânica e da FIFA.