Segundo o médico legista, o coração do argentino pesava o dobro de um coração normal
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O médico legista que autopsiou Maradona, Mauricio Cassinelli, forneceu novos detalhes sobre as circunstâncias que o craque argentino enfrentou momentos antes de falecer. Em depoimento, durante a sexta audiência do julgamento, o médico revelou que Maradona esteve em agonia durante 12 horas e “apresentava um edema generalizado, desde os pés até à cabeça”.
Cassinelli afirmou ainda que o coração “pesava mais do dobro do normal" e que tinha acumulado “mais de 4,5 litros de água no corpo, três deles no abdómen”. Salientou ainda que a autópsia não acusou “álcool ou outras substâncias tóxicas” no corpo.
Sete profissionais de saúde estão a ser acusados de negligência durante o julgamento que teve início no dia 11 de março. Podem enfrentar uma pena de 8 a 25 anos de prisão.
O antigo segurança do argentino, Julio Coria, foi detido, acusado de prestar falso testemunho.
Maradona faleceu no dia 25 de novembro de 2020, vítima de um ataque cardíaco.