As duas lendas do futebol mundial foram recordadas pelos compatriotas Sergio Goycochea e Ciro Ferrara.
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Os antigos futebolistas Diego Armando Maradona e Paolo Rossi, que morreram nas últimas semanas, foram esta quinta-feira homenageados durante a cerimónia virtual dos prémios The Best, galardões entregues pela FIFA desde 2016.
O argentino Diego Maradona morreu em 25 de novembro, vítima de uma paragem cardíaca, e o italiano Paolo Rossi morreu a 9 de dezembro, devido a um cancro no pulmão.
As duas lendas do futebol mundial foram recordadas pelos compatriotas Sergio Goycochea e Ciro Ferrara.
"É difícil resumir em poucas palavras o que Diego significa para o povo argentino. Era o melhor embaixador e isso significava alegria e esperança para o povo", disse o antigo guarda-redes, reforçando a "admiração e o amor" pelo ídolo.
Ciro Ferrara, que foi colega de Maradona no Nápoles, utilizou as palavras "orgulho e honra" para definir o "romance" vivido ao lado da lenda argentina no conjunto napolitano.
Ferrara recordou, depois, a preponderância que Paolo Rossi teve no Mundial de 1982, vencido pela Itália: "Tinha 15 anos e desfrutei do grande resultado que obtivemos no Mundial de 1982. Fez-nos muito felizes e estamos muito gratos à equipa e ao Paolo Rossi. Vou lembrá-lo sempre com um sorriso."
Diego Armando Maradona, conhecido como "El Pibe" e considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu a 25 de novembro, aos 60 anos, na sequência de uma paragem cardíaca, na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.
Já Paolo Rossi tornou-se uma "lenda" do futebol em 05 de julho de 1982, quando no Estádio Sarrià, em Barcelona, conseguiu um "hat-trick" face a uma fantástica seleção brasileira, derrotando-a por 3-2 e eliminando-a do Mundial de 1982, que seria conquistado pela "squadra azzurra".
As atuações no Mundial valeram-lhe a conquista da "Bota de Ouro", troféu da revista francesa France Football que então era reservada a futebolistas do "velho continente".