Internacional argentino recorda um dos piores períodos da carreira e aponta o dedo a "El Pibe".
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Cristian Campestrini é guarda-redes, chegou a defender a baliza da seleção argentina e, em 2018, viu a vida dar uma volta de 180 graus... pelos piores motivos.
Em final de contrato com os mexicanos do Dorados de Sinaloa, o jogador foi abordado por Diego Maradona, que tinha assumido a presidência do Dínamo Brest. "El Pibe" queria contar com o guardião na equipa bielorrussa e o convite teve um "sim" como resposta. Campestrini não imaginava o que se seguiria.
"Maradona deixou-me sem nada. Doeu-me estar seis meses sem defender uma baliza, a trabalhar sozinho", contou o jogador no programa "TNT Sports en Casa". Campestrini não renovou contrato com o Dorados por ter dado a palavra que iria para a Bielorrússia, mas, pouco tempo depois, Maradona foi anunciado como novo técnico da equipa mexicana.
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Sem vínculo, Campestrini acabou por ficar sem clube e assim permaneceu durante meia temporada. "Graças a Deus, nunca estive com Maradona no Dorados. Para mim, o futebol tem outros valores, outro código. Maradona é demasiado idolatrado", assinalou o guarda-redes, de regresso ao México, mas ao serviço do Club Celaya.
Campestrini conta ainda que foi bloqueado por Maradona no Whatsapp, mas que conseguiu endereçar uma mensagem "picante" ao treinador através de um funcionário do Dorados. Agora, diz que "não teria problemas em tomar um café" com "El Pibe". "Até lhe pedia uma fotografia. Não lhe guardo rancor. Deixo tudo nas mãos de Deus e da Virgem Maria", rematou.